O tic nervoso na infância

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. Um tic não é um mal costume

Os tics podem ser uma forma da criança liberar tensões. Se seu filho tem desenvolvido um tic nervoso, não se desespere. A princípio, um tic nervoso pode desaparecer com o tempo sem maior importância, e não corresponde a nenhuma enfermidade nem problema. Pode ser apenas uma forma que a criança encontre para liberar uma tensão. O que se deve ter é paciência.

Segundo Melánie Klein, de saludmental.cl, um tic nervoso nada mais é que a repentina, dominante e involuntária prática, a intervalos irregulares, mas relacionados, de movimentos simples, isolados ou unidos, que, objetivamente, pareceriam tender a um objetivo concreto. Ela diz que sua realização vai precedida, com frequência, de uma necessidade que, se reprimida, produz mal-estar. A vontade e a distração podem suspendê-las, assim como podem desaparecer ao dormir. 

Um tic não é um mal costume

Os constantes pestanejar, caretas, tosse nervosa, estalos de língua, estalar de dedos ou o levantar de sobrancelhas são tics nervosos que preocupam a muitos pais porque pensam que seus filhos o fazem de pirraça ou porque querem. E não é assim. Um tic não é um mal costume. É um ato compulsivo que provavelmente ajuda as crianças a liberarem suas tensões. E tanto podem aparecer inesperadamente como desaparecer igualmente.

O que os pais devem preocupar-se é se a criança sofre com seu tic nervoso. Se este hábito o está molestando ou prejudicando. Neste caso, convém consultar ao pediatra. Mas nos demais casos em que as crianças não se sentem molestadas, o caso é não falar todas as horas sobre o tema com eles, e esperar com paciência que isso passe. A duração de um tic é variável. Pode durar de um mês até mais de um ano. O mais comum é um pestanejar ou um movimento facial, ainda que também podem ver-se afetados toda a cabeça, o tronco ou as extremidades. 

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