Como posso evitar que intimidem ao meu filho

Autoestima, assertividade e empatia são vacinas contra o bullying

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. Como conseguir que não intimidem ao meu filho

Todos os pais se preocupam que o nosso filho ou filha se converta na vítima de um agressor, seja na escola ou em algum outro lugar. Nós nos preocupamos que não saiba se defender ou que não tenha as ferramentas necessárias para se proteger dos ataques emocionais ou físicos desses tipos de crianças. 

Como conseguir que não intimidem ao meu filho

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1. Autoestima: A prevenção é a chave nesse tipo de situação e se algo que podemos fazer pelos nossos filhos contra as agressões ou intimidações de outras crianças antes que comecem a acontecer é ‘vacinar-lhes’ contra elas. Uma das vacinas com maior fator de proteção se chama autoestima e essa se cria e fortalece num meio familiar ameno, seguro e estável, livre de violência familiar onde os estilos parentais autoritários ou superprotetores não tenham vez.  

A autoestima é a capacidade de se amar, se valorizar e se respeitar, aceitando-se tal como é. Uma boa autoestima está intimamente relacionada com o desenvolvimento de um bom autoconceito e de adequadas habilidades sociais. Fatores-chave para se relacionar de forma apropriada consigo mesmo e com os outros, o que converte a criança numa pessoa assertiva e não agressiva nem passiva.   

O fortalecimento da autoestima capacita as crianças a se defender, para se auto-afirmar e, portanto, para se livrar do seu agressor. Quando a criança conta com uma boa autoestima é mais capaz de desativar o assédio do seu agressor.

Para poder fortalecer a autoestima dos nossos filhos é necessário evitar ser muito rígido ou autoritário com eles, fugindo em todo momento qualquer tipo de violência física ou verbal. Quando os pais mostram condutas como as anteriormente descritas é mais provável que as crianças se mostrem tímidas, retraídas, inseguras, rebeldes ou agressivas. Os primeiros terão maior probabilidade de se converter em vítimas, enquanto que os segundos terão maior probabilidade de se converter em agressores ou crianças violentas.  

Quando a potencial vítima de assédio possui uma boa autoestima, menos pontos débeis terão. Portanto, é fundamental que desde a família se proporcionem experiências saudáveis e amorosas que permitam o desenvolvimento de uma autoestima sadia e um autoconceito positivo que permitam o desenvolvimento do pensamento crítico em qualquer momento de dificuldade

2. Assertividade e empatia: são outras duas vacinas contra o bullying que devemos promover desde a família como desde a escola. Um ambiente livre de bullying é possível se educarmos aos nossos filhos e alunos a se colocar no lugar dos outros, entendendo o seu sofrimento. Um ambiente livre de assédio é possível se lhes ensinarmos a manifestar suas opiniões respeitando os direitos dos demais, a negociar ou a pedir ajuda quando lhes falta.  

Para evitar que intimidem aos nossos filhos é necessário vacinar-lhes com autoestima, empatia e assertividade

Sara Tarrés

Psicóloga Infantil

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