Inteligência emocional das crianças

Como ensinar as crianças a racionarem y controlarem as emoções

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. A inteligência emocional na infância
  2. Como se mede a inteligência emocional de uma criança
  3. Como se pode aplicar a inteligência emocional nas crianças

Os pais podem ensinar seus filhos a identificarem suas emoções e controlá-las. É importante que saibam raciocinar sobre as emoções, as suas e as dos outros. A educação emocional faz parte da formação da criança. A inteligência emocional é, tomando a definição de Salovey e Mayer, um subconjunto da inteligência social, que compreende a capacidade de controlar os sentimentos e emoções próprios, assim como dos demais, de saber diferenciar entre elas e utilizar essa informação para guiar nosso pensamento e nossas ações.

A inteligência emocional na infância

Como educar o emocional da criança

Inteligência emocional é a capacidade para pensar, para raciocinar sobre as emoções, e isso implica antes de tudo, identificar as emoções, tanto as próprias como as dos outros, o que chamamos de percepção emocional.

Trata-se de:

- utilizar as emoções para que nos ajudem a pensar; que seria a facilitação emocional.

- entender as emoções; compreensão emocional.

- controlar as emoções tanto em nós mesmos como nos outros.

Como se mede a inteligência emocional de uma criança

Para medirmos a inteligência emocional temos duas grandes medidas diferentes:

- Primeiro é a autoavaliação; trata-se de medir quanto nos vemos inteligentes a nível emocional, que pode ser avaliado através de um questionário como, por exemplo, o TMMS. A avaliação TMMS está baseada no Trait Meta-Mood Scale do grupo de investigação Salovey e Mayer. Em termos práticos, ela avalia as destrezas através das quais podemos tomar consciência das nossas próprias emoções, assim como da nossa capacidade para regulá-las. O TMMS agrupa três itens: “Atenção às emoções”, “Clareza de sentimentos” e “Reparação do estado emocional”.

- Avaliar as habilidades emocionais, que pode ser medida com o teste como o MESQUITE.

Trata-se de dois testes que tem estudos empíricos, com uma validade científica e que medem nossa inteligência emocional. Existem testes que encontramos na internet ou em revistas que nos dizem quanto inteligente somos emocionalmente, e esses tipos de questionários não tem validade empírica, ou seja, não retratam a realidade.

Como se pode aplicar a inteligência emocional nas crianças

A gente se preocupa muito com as nossas crianças que tenham um currículo acadêmico muito extenso e que se inscreva em muitas matérias, e de idiomas e tenha uma educação escolar excelente, mas não podemos nos esquecer de educar as emoções, que vão ser algo fundamental para o seu futuro. 

Educar as emoções vai ser fundamental para as crianças e isso não é uma coisa que se possa fazer na sorte, mas algo que deve ser planejado para saber o que temos que trabalhar, como queremos trabalhar com as crianças, e qual será o nosso foco.

A educação emocional vai nos ajudar a modificar os sentimento. As crianças precisam entender o que é que estão passando, a reconhecer esses sentimentos, que saibam percebê-los bem e que saibam como se sentem. Temos que ajudar nossos filhos a raciocinar também esses sentimentos.

Por exemplo, é muito útil, desde cedo ensinar os pequenos a não se preocupar com coisas que não sabemos se vai acontecer. Muitas vezes, nós adultos, passamos o dia todo preocupados “se isso acontecer?” “e se aquilo outro?” e acabamos sofrendo inutilmente, por antecipação. Devemos ensinar as crianças desde cedo a perceber esses sentimentos, manipulá-los e que sempre ajam em seu favor e não contra.
Colaboração: psicóloga Silvia Álava

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