A licença paternidade no mundo

A licença paternidade em diferentes países

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. A licença de paternidade na Europa
  2. A licença paternidade no continente americano

Quando uma criança nasce, todos os olhares se dirigem a ela e na orgulhosa mamãe. No entanto, existe uma figura muito presente na educação e vínculo afetivo da nova pessoinha que também desfruta do momento do nascimento e a posterior criação: o pai. 

Mas, quanto tempo livre os pais têm quando uma criança nasce? Dependendo do país do mundo encontramos desigualdade em relação às licenças de paternidade e maternidade entre si, já que em alguns pode ser compartilhada e pode ser maior que em outros.

A licença de paternidade na Europa

a-licença-paternidade-no-mundo A

- Noruega, Suécia e Finlândia, as melhores condições na Europa: São os países do mundo que melhores condições laborais têm para os casais que decidem ter um filho e desfrutar da licença por paternidade ou maternidade. No caso da Noruega, os pais podem desfrutar desde 2012 de 14 semanas com o bebê após o nascimento. Suécia, por outro lado, conta com 12 semanas de licença por paternidade, dos 13 meses disponíveis que a mãe tem. No caso da Finlândia, a mãe conta com 15 semanas, e o pai com 3 semanas. 

- Espanha, França, Itália e Reino Unido: Enquanto que na Espanha, as mães desfrutam de 16 semanas de licença, os homens somente tem 2 semanas. A licença da mãe pode ser compartilhada com o pai se assim for o seu desejo. No caso da França, as mães têm 112 dias após o parto, mas os homens somente desfrutam de duas semanas, da mesma forma que na Espanha. No caso da Itália, as mães têm 154 dias e os pais 91.

 - Países europeus sem licença por paternidade: No entanto, existem países em que os homens ainda não têm licença de paternidade, como a Grécia, República Tcheca ou Ucrânia. Na Irlanda não existe lei, mas podem compartilhar 112 dos 182 dias que tem a mãe. 

A licença paternidade no continente americano

- Estados Unidos: É um dos países com piores condições para as mães, já que não se mantém a remuneração durante a licença maternidade de doze semanas. Para poder se beneficiar do salário enquanto desfrutam dos seus bebês, as mães podem recorrer a licença por incapacidade temporal ou inclusive por doença ou férias. No entanto, a licença de paternidade é de acordo com leis estaduais. Somente 14 estados e o distrito de Columbia têm leis que garantem ajuda aos pais. 

- Brasil e Cuba: São os países da América Latina que contemplam uma licença maternidade mais longa, com 120 dias, mais de 17 semanas. No entanto, quanto aos pais, somente podem desfrutar de cinco dias no caso do Brasil, que supera Cuba que não dá licença paternidade. Ambos são os países da América Latina que mais dias dão às mães recentes, já que o resto se situa abaixo das 12 semanas. 

- Chile e Venezuela: Em ambos os países, as licenças maternidade são de 14 semanas. No Chile o pai contempla de 5 dias e os papais venezuelanos podem estar com os seus bebês até 14 dias, duas semanas. 

- Argentina, México e Equador: Nestes três países, as mães têm 12 semanas de licença, mas os pais não podem desfrutar de nenhum dia de licença pelo nascimento do seu filho, salvo no caso do México, que se estende até 25 dias. 

Marta Marciel

Redatora de GuiaInfantil.com

Puedes leer más artículos similares a A licença paternidade no mundo, en la categoría de Gravidez en Guiainfantil.com Brasil.

Publicado:
Atualizado: