O autismo e o aprendizado das crianças

Educação especializada para crianças com autismo

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. O aprendizado na escola das crianças com autismo
  2. O rendimento escolar da criança com autismo 
  3. O autismo e as atividades de lazer e brincadeiras das crianças

As crianças com autismo devem adquirir as habilidades sociais e de comunicação que não possuem para poder se relacionar com seus semelhantes. Elas não podem aprender por imitação como as outras crianças. Estratégias específicas devem ser utilizadas para elas. O ideal é uma educação não especial, mas sim especializada, como parte de uma escola regular. 

Existem técnicas e métodos de ensino especializados para crianças com autismo porque têm uma característica especial, que são aprendizados visuais. Por esse motivo, é possível trabalhar com a relação imagem-objeto, porque às vezes as crianças com autismo não falam em parte porque não relacionam as palavras com o objeto ou o significado específico. No entanto, antes de chegar a esse ponto, há que ensiná-las a se comunicar muito antes, a ter interesse em se comunicar, o que é o mais difícil. Para isso, a primeira coisa que se deve fazer é se introduzir nos seus interesses. Só assim se pode captar a atenção das crianças com autismo. 

O aprendizado na escola das crianças com autismo

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As crianças com autismo vão à escola, seja numa aula especial de autismo integrada numa escola normal ou numa aula normal com algum tipo de apoio. Mas, o resto do dia, as crianças com autismo estão com os pais e é importante estruturá-las muito bem o dia, que elas saibam o que vão fazer com antecedência, porque elas não têm senso de lugar ou tempo. Por isso, se trabalham muito com elas as agendas com fotos primeiro e logo com pictogramas para que saibam quando as coisas começam e quando acabam. 

As rotinas fixas as ajudam e lhes dão segurança. Por outro lado, as crianças com autismo demoram em gerar a imagem associada a uma palavra ou a uma ação e quando a vêem elas podem interpretá-la mais facilmente. E, por último, convém deixar-lhes seus momentos de auto-estimulação com luzes e sons, assim que necessitarem, porque se tranquilizam muito. 

O rendimento escolar da criança com autismo 

O rendimento escolar das crianças com autismo depende de muitos fatores: grau de afetação, quando começa a terapia, como está individualizada e personalizada essa terapia, como os pais se envolvem, assim como os profissionais, a escola e os professores. É necessário um trabalho extra na preparação de material e método de aprendizagem e nem todas as escolas têm essa disposição. No entanto, a evolução de uma criança com autismo é imprescindível, porque se podem converter em verdadeiras esponjas. Einstein tinha autismo. 

O autismo e as atividades de lazer e brincadeiras das crianças

Cada brincadeira tradicional das crianças como brincar de pega-pega ou jogar bola, que as crianças aprendem por imitação, as crianças com autismo têm muita dificuldade para aprender a brincar. Além disso, a criança tem interesses muito restritos que pouco a pouco devem ser trabalhados para serem ampliados. 

Devido a que um componente muito importante da vida é viver em sociedade é essencial trabalhar para que a criança aprenda, mas também é muito importante que o resto das crianças aprenda como pensa e sente uma criança com autismo e como chegar a ela. Quando se trabalha com essas crianças desde pequenas podem conseguir total autonomia no futuro. 

Amaya Áriz

Advogada e mãe de uma criança com autismo

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