Alimentação de bebês com Refluxo Gastroesofágico
Conselhos para alimentar bebês com Refluxo Gastroesofágico
- Amamentação de bebês com Refluxo Gastroesofágico
- Alimentação de crianças com Refluxo Gastroesofágico
O Refluxo gastroesofágico é uma doença que provoca a subida do conteúdo do estômago através do esôfago até a boca. É muito comum em recém-nascidos e crianças pequenas, afetando entre um e 8% dos bebês que mamam.
Esta doença, que pode ter consequências para as vias respiratórias e provocar danos esofágicos, tem grande importância no tema da alimentação infantil, já que os vômitos e regurgitações podem causar problemas nutricionais.
Amamentação de bebês com Refluxo Gastroesofágico
Deve-se levar em conta que o Refluxo Gastroesofágico só é considerado patológico se for mantido uma vez que a criança alcance os seis meses, mas as recomendações alimentares devem se manter antes e depois dessa data se o problema existir.
O Instituto Nacional de Pediatria do México (INP) recomenda em primeiro lugar manter o aleitamento materno o tempo necessário, já que o leite da mãe contém as necessidades energéticas adequadas e possui um esvaziamento gástrico rápido, diminuindo o número de refluxos.
Para reduzir o refluxo, a mãe manterá o bebê em posição vertical sem movê-lo muito, depois de cada amamentação. Além disso, após a amamentação deve tentar que o bebê arrote várias vezes.
Alimentação de crianças com Refluxo Gastroesofágico
Quando o bebê chega aos seis meses, a mãe deve começar a incluir novos alimentos, e no caso de manter o leite materno ou utilizar leite de fórmula, esse pode se engrossar. Para isso se utilizam cereais que conseguem diminuir a irritabilidade e os vômitos.
Se for engrossar com cereais, deve-se incluir uma quantidade entre 5 e 12%, usando aveia ou milho. Essa técnica de espessamento não deve ser muito prolongada porque aumenta os casos de obesidade, diarreias e prisão de ventre.
Outras recomendações para alimentar crianças com essa doença são o uso de fórmulas antirrefluxo, evitarem dar ao pequeno, caldos, sucos ou chás, manter os alimentos à temperatura ambiente e evitar as gorduras e comidas sólidas irritantes como o tomate, os temperos, os condimentos ou o chocolate.
Fontes:
Instituto Nacional de Pediatría de México
Patricia García
Colaboradora de GuiaInfantil.com
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