Banco de sangue do cordão umbilical
- Guardar o sangue do cordão umbilical
- Doenças tratadas com células-mãe
- Vantagem de utilizar sangue do cordão umbilical
- Banco de sangue do cordão umbilical
- Futuro das células-mãe no tratamento de doenças
- Dentro das doenças que podem ser tratadas futuramente, encontramos:
- No Brasil, existem dois tipos de Bancos de Sangue de Cordão Umbilical: o público e o privado.
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Para que serve guardar o sangue do cordão umbilical dos bebês. O nascimento de um bebê, é uma experiência única, e com os novos avanços no campo da genética, sabemos que o armazenamento do sangue do cordão umbilical do bebê pode ajudá-lo no tratamento de doenças que se apresentem mais adiante em sua vida e oferecer-lhe alternativas importantes de cura utilizando suas próprias células.
O momento do nascimento do bebê é a única oportunidade para a coleta das células-tronco do cordão umbilical, portanto, este procedimento deve ser visto como qualquer outro preparativo para a sua chegada.
Guardar o sangue do cordão umbilical
O sangue do cordão umbilical (SCU), assim como a medula óssea, é rica em células-mãe. AS células-mãe são células mestras, capazes de criar os componentes principais do sangue humano e do sistema imunológico (de defesa) do corpo. A partir dessas células, formam-se glóbulos vermelhos que leam o oxigênio aos tecidos, glóbulos brancos para combater infecções e plaquetas para a coagulação.
O descobrimento de que o sangue do cordão umbilical contém grandes quantidades de células-mãe faz com que essas possam ser utilizadas para o tratamento de doenças hematológicas (do sangue) e do tipo genético.
Doenças tratadas com células-mãe
Os pacientes que sofrem de doenças hematológicas, tanto malignas como não malignas, podem ser tratados com radiação ou quimioterapia para destruir as células anormais. No entanto, este processo pode, além disso, destruir as células sadias do paciente, assim como a medula óssea. Se esta se destrói, um transplante de células-mãe é necessário para regenerar as células perdidas.
As doenças malignas que se podem tratar com SCU são:
- Leucemias (linfocítica aguda, mielógena aguda mielocítica crónica)
- Linfoma de tipo no- Hodgkin´s
- Mieloma múltiplo (Neuroblastoma)
As doenças não malignas que se podem curar com esta terapia, são:
- Osteopetrose, Anemias (aplástica, Fanconi, falciforme)
- Beta talasemia (Síndrome de Wiskott-Aldrich)
- Tay Sachs (Síndrome de Hunter)
- Inmunodeficiencia combinada severa (Blackfan-Diamond)
- Lupus Síndromes (Hurler, Scheie, Sanfilippo , Morquio )
- Doença de (Krabbe Gaucher, Niemann-Pick, Colman)
Vantagem de utilizar sangue do cordão umbilical
Facilidade de coleta, já que não existe nenhum risco nem incômodo para a mãe ou para o bebê.
É um material descartável.
Pouca probabilidade de transmissão de infecções.
Baixo risco de desenvolver doenças Enxerto versus Hospedeiro, ou seja, que o organismo a rejeite.
Permite o uso de transplantes de doadores parcialmente compatíveis, o que torna possível seu uso não somente para o bebê assim como para outros membros de sua família (principalmente irmãos).
Existe uma rápida disponibilidade de sangue do cordão umbilical existente em bancos.
A SCU contém uma maior quantidade de células progenitoras e uma maior quantidade de colõnias formadoras.
Estas células possuem uma maior capacidade proliferativa (de crescimento).
Banco de sangue do cordão umbilical
Um banco de sangue de SCU é um lugar onde os pais podem armazenar as células-mãe dos seus recém-nascidos mediante a criopreservação e congelamento a temperaturas de 195º negativos para guardar material genético importante que pode ajudá-lo a tratar doenças que possam apresentar no futuro.
Futuro das células-mãe no tratamento de doenças
Até alguns anos, o uso de células-mãe estava limitado aos transplantes, no entanto, o recente descobrimento do potencial dessas células de converter-se em outro tipo de células (do coração, córnea, tecido nervoso, do fígado, rins, pâncreas, etc.) abriu o caminho para as pesquisas para o tratamento de outros tipos de doenças.
Dentro das doenças que podem ser tratadas futuramente, encontramos:
Doenças malignas:
Câncer (de ovário, de testículo, de mama, de células pequenas do pulmão).
Tumores primários do cérebro.
Melanoma
Doenças não malignas:
Diabetes
AIDS
Terapia genética
Artrite reumatóide
Regeneração de tecidos (tecido cardíaco, hepático, pancreático nervoso e de córnea).
Alzheimer
Esclerose múltipla
Lupus eritematoso severo
No Brasil, existem dois tipos de Bancos de Sangue de Cordão Umbilical: o público e o privado.
Este fato não é novidade, pois também acontece na área da saúde de um modo geral, onde temos a opção do atendimento médico público, realizado pelo SUS, e o atendimento médico privado realizado pelos convênios ou diretamente custeado pelos usuários.
Banco de Sangue de Cordão Umbilical Público - Rede Brasil Cord: neste caso, a mãe doa o sangue do cordão umbilical de seu bebê para armazenamento e uso em transplantes alogênicos não-aparentados. Porém, como doou, estas células poderão ser utilizadas por qualquer pessoa que venha a precisar e que seja compatível. Logo, caso a criança precise mais tarde deste material e ele já tenha sido utilizado por outra pessoa, terá que entrar na fila de espera em busca de um doador compatível.
Banco de Sangue de Cordão Umbilical Privado - neste caso, a mãe contrata uma empresa especializada em criogenia para coletar e armazenar o sangue de cordão umbilical de seu filho para uso autólogo, e, caso o bebê venha a precisar do material, ele estará prontamente disponível para seu uso sem que tenha que passar pelo processo desgastante de busca de um doador compatível. Com a devida autorização judicial, este material também poderá ser utilizado por outras pessoas da família que tenham compatibilidade.
Enfim você é quem deve decidir acerca da melhor opção para sua família.
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