Mononucleose em crianças e bebês

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. Sintomas da mononucleose em crianças e bebês
  2. Diagnóstico e tratamento da mononucleose em bebês e crianças
  3. Complicações da mononucleose em crianças e bebês

As crianças e bebês com mononucleose tem uma inflamação das glândulas linfáticas. A mononucleose é conhecida também como doença do beijo ou febre glandular. Trata-se de uma inflamação das glândulas linfáticas e de cansaço crônico. É causada pelo vírus Epstein-Barr (o mais comum) ou pelo citomegalovírus, ambos membros da família do vírus herpes simplex. O periíodo de incubação (sem sintomas) pode durar entre 7 a 14 dias, e pode durar de um a dois meses. Pode afetar não somente as crianças, mas aos adolescentes e adultos jovens, mas é mais comum entre as pessoas entre os 15 e 35 anos.

Enquanto a gripe possui vacina e tem tratamento antiviral específico, o mesmo não ocorre com a mononucleose. A infecção é controlada pelo próprio organismo depois de duas semanas, mas nesse período pode ser transmitida. O paciente recupera-se espontaneamente, porém uma pequena proporção de doentes necessita de meses. Sendo autolimitada, é uma doença que pode passar sem diagnóstico confirmado caso o paciente não procure serviço médico adequado e faça os exames corretamente.

Sintomas da mononucleose em crianças e bebês

Como ocorre com quase todas as doenças, cada pessoa pode apresentar sintomas distintos. Geralmente a mononucleose apresenta sintomas como: febre, glândulas linfáticas no pescoço, virilhas e axilas, cansaço contante e persistente, dor de garganta devido a amidalite, perda de apetite devido à dificuldade de engolir, dores musculares, baço aumentado, incômodos no fígado, o que provoca o amarelamento da pele, os olhos, e as membranas mucosas. Quando as crianças se infectam com o vírus, geralmente não se nota nenhum sintoma. Mas uma vez que hajam contraído a mononucleose, o vírus permanece latente na garganta e nas células do sangue por toda a vida, ainda que não corra risco de voltar a desenvolver a doença. De todas as maneiras, e em todos os casos, deve-se consultar sempre o médico. 

Diagnóstico e tratamento da mononucleose em bebês e crianças

Depois de uma observação dos sintomas, uma confirmação precisa só pode ser dada com a realização de uma análise para comprovar a presença do vírus no sangue (sorologia), ou com uma citologia da faringe para descartar amidalite por estreptococo (frequentemente associada). É uma doença benigna que não necessita de isolamento. No entanto, pode ser transmitida de uma pessoa a outra através da tosse, espirro ou beijo, pelo qual alguns a chamam de “doença do beijo”.

Quanto ao tratamento, não existe nada específico contra o vírus. O que é conveniente é que haja um repouso na cama ou manter-se relaxado em casa pelo menos de 2 a 3 semanas. Nada de esportes nem atividades ou exercícios físicos. O descanso é primordial. É recomendável que aumente a ingestão de líquidos para controlar a febre, e que faça algum outro tipo de gargarejo com água salgada para aliviar os incômodos da garganta. É imprescindível que consulte ao médico. Só ele poderá diagnosticar a doença e tratá-la segundo seu critério.

Complicações da mononucleose em crianças e bebês

A preocupação mais séria da doença é que o baço possa aumentar e romper-se. Isso poderia provocar a morte. O baço é uma glândula grande, e se localiza na parte alta do abdômen no lado esquerdo. Suas funções se relacionam com o sangue. No caso de que o vírus cause dores intensas nesta parte do corpo, ou que a pessoa sinta tonturas e dificuldade de respirar, procure o médico urgentemente. Pode ser necessário uma cirurgia para retirada do baço. Mas, insistimos, só o médico poderá determinar o diagnóstico.

 

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