Partos alternativos

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. O parto natural
  2. O parto caseiro
  3. Parto vertical, sentado, ou de cócoras
  4. Parto na água

Muitas grávidas escolhem técnicas diferentes para dar a luz aos seus bebês. Nem todas as mulheres optam pelo parto convencional como ocorre com a maioria. Por razões particulares, muitas preferem ter seu bebê em uma posição distinta, sentada ou de cócoras, e outras ainda escolhem dar a luz em casa, com ou sem assistência, ou em uma banheira especial utilizando o método de parto aquático. Hoje em dia essas técnicas estão mais controladas já que existem cada vez mais centros sanitários e profissionais especializados na sua aplicação.

O parto natural

Para resistir à dor do parto, muitas mulheres recorrem ao uso de técnicas naturais como a aromaterapia, a hipnose, a acupuntura, e a homeopatia, em lugar de receber drogas que possam afetar negativamente o recém-nascido. Para isso é necessário que encontre uma enfermeira de parto que esteja preparada para ajudá-la a dar a luz de forma natural, sem a intervenção médica, e que conte com a participação de um esposo bem preparado.

O parto caseiro

Quando uma mulher decide dar a luz ao seu bebê em sua casa, é que deseja viver uma experiência inesquecível. É uma escolha que pede segurança no casal, além de pessoas para apoiarem, preparadas para detectar problemas e solucioná-los na medida que seja necessário. Mas se existem mulheres que optam pelo parto caseiro com assistência, outras vão mais além. Escolhem ter seus filhos em casa, mas sem a assistência de uma parteira ou de um médico. A princípio parece uma decisão irresponsável, mas se consideramos que a mulher que decide pelo parto caseiro, ela já se prepara durante toda a gravidez, podemos considerá-la prudente. A mulher que decide a partir de uma forma particular, quer fazê-lo porque acredita que seu bebê nascerá de uma forma mais íntima e espiritual. Não é o mesmo escolher parir em casa que ter o bebê em casa por um acidente. Há diferenças. Quanto aos riscos, existem, mas do mesmo modo que nunca deixam de existir em qualquer tipo de parto.

Parto vertical, sentado, ou de cócoras

Parir em posição vertical, sentada, de cócoras, pode facilitar a descida do bebê pelo canal do parto, segundo algumas mulheres que adotam essa posição. A mudança é aconselhável quando se trata de diminuir mal estar e melhorar a comodidade da mãe. Em alguns casos, ajudam a acelerar as contrações no princípio do trabalho de parto, e assim amenizar as tensões.

Para algumas mulheres, permanecer em posição vertical durante o trabalho de parto é o estado mais natural. As posições verticais (sentada, de cócoras) facilitam a separação das articulações entre os ossos pelvianos, o qual aumenta o diâmetro total da pelvis. No entanto, isso não elimina a possibilidade de que se tenha que realizar uma episiotomia ou um parto instrumental.

Se durante o parto decidir trocar de posição por sentir-se mais cômoda, fale com seu médico que, seguramente, te apoiará com o fim de facilitar o controle do parto. A assistência poderá te brindar com indicações, e apoio físico.

Parto na água

Para muitas mulheres, o contato com a água a relaxa e diminui os incômodos do trabalho de parto. O nascimento na água é uma alternativa que está se tornando cada vez mais comum. É totalmente seguro tanto para a mamãe como para o bebê, e está indicado para reduzir e facilitar o trabalho de parto. Em razão disso, o chamam de “epidural natural”. 


Muitos hospitais oferecem banheiras especiais para esse tipo de parto, e cresce o número de centros e companhias que se dedicam a oferecer piscinas desenhadas para essa prática. O importante é manter a temperatura da água o mais próxima possível à temperatura do corpo da mãe para evitar possíveis febres, e entrar na piscina ou banheira antes que o colo do útero tenha se dilatado pelo menos 5 cm.

O Parto na água é interessante porque, como a mamãe fica dentro da água durante o momento do nascimento, o bebê chega ao mundo de forma aquática, com uma atmosfera semelhante à que o bebê conhecia dentro do útero. A água é aquecida a 36ºC e o ambiente geralmente fica à meia luz. O pai ou acompanhante pode entrar na banheira com a futura mãe.

O corpo médico é dividido: Enquanto alguns são totalmente a favor, outros alegam que esse tipo de parto não é seguro, pois o bebê pode aspirar água.
A defesa diz que, na verdade, os registros de incidentes nos partos aquáticos são muito raros e, comparado com partos na mesa ginecológica, o parto na água não perde em segurança, mas ganha em qualidade do nascimento.

No Brasil as coisas ainda são tímidas e, embora exista um crescimento por formas alternativas de parto, as possibilidades e opções ainda são poucas. Em hospitais particulares, cerca de 80% dos partos são cesáreas.

 


 

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