A chupeta e a lactância

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. O uso da chupeta
  2. As investigações da pesquisa

A relação entre o uso da chupeta e a amamentação. Segundo um estudo publicado pela Liga do Leite, uma organização internacional não governamental, sem fins lucrativos, que oferece informação e apoio às mães que desejam amamentar seus filhos, existe uma grande relação entre a sucção correta ou incorreta, o uso da chupeta e o êxito da lactância. A informação foi reunida na Suécia em 1987, quando e onde se estudaram oitenta e dois pares sadios de mães e bebês. Os autores concluíram que retirar o uso da chupeta, contribui para o êxito da lactância. 

O uso da chupeta

Na pesquisa acima citada, as mães tiveram um parto espontâneo e sem complicações, ainda que uma alta porcentagem (76%) foi administrada com petidina durante o parto. O Apgar de todos os bebês foi de 9 a 10 aos 5 minutos. Todos permaneceram sobre o abdômen de sua mãe durante 20 minutos, depois deram banho e os vestiram na mesma sala e foram devolvidos às suas mães, para que o contato físico continuasse durante pelo menos mais 20 minutos. A todos ajudaram a agarrar-se ao peito antes de deixar a sala de parto.

Durante 4-5 dias do parto, um só pesquisador observou a conduta da amamentação na sala de maternidade. Quando receberam alta do hospital, todas as mães praticavam amamentação exclusiva, e 57 bebês utilizavam uma técnica correta de sucção; 29 deles haviam recebido ajuda para isso. Os outros 25 pares receberam alta com uma técnica de sucção não corrigida. A maioria das mães desejavam amamentar pelo menos até os 6 meses, ou quanto pudessem; nenhuma voltou ao trabalho antes de finalizar o estudo. Os investigadores entraram em contato telefônico com as mães, nas duas semanas do parto e transcorrido o primeiro, segundo, terceiro e quarto mês depois do parto. Perguntaram se o bebê usava chupeta, e em caso afirmativo, quanto tempo durante o dia. Também perguntaram sobre os hábitos da lactância e se havia surgido algum problema.

O resultado do uso da chupeta foi regular, inclusive por pouco tempo. Em geral, quando se usava, havia sido introduzida na segunda semana de idade do bebê; a introdução da chupeta não estava relacionada com nenhum problema declarado de amamentação. Havia uma maior probabilidade do uso da chupeta entre os bebês grandes que nos pequenos.

As investigações da pesquisa

O índice de lactância aos 4 meses era de 44% em bebês que usavam chupeta, e 91% nos bebês que não a usavam. Os bebês que usavam chupeta durante mais de 2 horas ao dia, apresentavam mais problemas de amamentação que os bebês que a utilizavam por pouco tempo, ou não a utilizavam. O uso da chupeta não estava relacionada com nenhum fator demográfico, social ou econômico.

Dos recém-nascidos que receberam alta com uma sucção correta, 96% dos que não usavam chupeta ainda mamavam aos 4 meses. Dos recém-nascidos que receberam alta com uma sucção correta e que usavam chupeta, só 59% mamava ainda ao 4º mês.

Dos recém-nascidos que receberam alta com uma má técnica de sucção e que não usavam chupeta, 82% ainda mamava ao 4º mês. Só um recém-nascido com má técnica de sucção e que usava chupeta, mamava ainda aos 4 meses (7%).

Os autores observaram que, se não se usava chupeta, havia pouca diferença entre o índice de lactância dos bebês que receberam alta com uma boa técnica de sucção. No entanto, com os bebês que succionavam incorretamente e e utilizavam chupeta, o índice de amamentação diminuía drásticamente ao quarto mês.

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