Um animal de estimação não deve ser um brinquedo para as crianças

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. Como cuidar de um bichinho de estimação

Há alguns anos, quando minha filha tinha uns 5 ou 6 anos, tivemos uma pequena tartaruga em casa. No início, tudo era novidade e minha filha cuidava muito da sua mascote. Dava-lhe de comer, trocava a água sempre. Mas, com o passar do tempo ela se cansou e apenas olhava a tartaruguinha, obrigando a nós, seus pais, a cuidarmos totalmente do animal. 

Em algum momento da infância do seu filho, é muito provável que ele se coloque na sua frente, com carinha de pena, e te diga que tem vontade de ter um cachorrinho, um gato, um coelho, um hamster ou inclusive um aquário cheio de peixinhos. O que fazer? 

Como cuidar de um bichinho de estimação

Cuidar de um animal deve ser um compromisso para a família

Se te serve de conselho, o melhor é falar muito com ele e lhe explicar antes de tudo, que um animal não é um brinquedo. Não podemos colocá-lo dentro do armário e nos esquecermos dele. Um animal deve ser cuidado e estar pendente das suas necessidades, dia após dia. Um animal requer responsabilidade e compromisso diários. Se você estiver segura que seu filho é capaz de desempenhar e cumprir essas normas, pode ser que esteja preparado para ter um animal de estimação, ainda que, a decisão será sempre dos pais.  

Antes de escolherem o animal de estimação que estão querendo comprar ou adotar, é importante que todos da família estejam bem informados sobre suas necessidades, como o tipo de alimentação, o espaço que deve ocupar, a higiene que deve ter, as vacinas, e sobre o comportamento do animal. Também é aconselhável que as tarefas sejam compartilhadas para cada membro da família, de acordo com as capacidades e as possibilidades de cada um. Se com o tempo alguém deixa de cumprir com suas tarefas, deve-se falar com ele para conhecer os seus motivos e animá-lo a voltar a cumprir seus compromissos. 

Por outro lado, devemos levar em conta que ter um animal pode favorecer em muitos aspectos o desenvolvimento afetivo das crianças. Vários estudos revelam que a convivência das crianças com os animais domésticos pode diminuir o estresse, reduzir o risco de problemas do coração, favorecer a autoestima, o otimismo e a responsabilidade. Por isso, utilizam-se cada vez mais animais em terapias de recuperação de pacientes nos hospitais, em terapias com crianças autistas, etc. Uma boa relação com um animal também pode levar a criança a desenvolver uma melhor comunicação verbal com as outras pessoas. 

Vilma Medina
Diretora de GuiaInfantil.com

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