Menos crianças com Síndrome de Down

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. Cada vez menos crianças com Síndrome de Down no mundo

Todo dia 21 de março se comemora o Dia Mundial da Síndrome de Down. A trissomia 21 e a data escolhida para coincidir com o Dia Mundial da Síndrome de Down não são uma mera coincidência. O número 3 equivale ao mês de março, enquanto que o 21 é o dia escolhido para lembrar a da alteração genética que ocasiona o transtorno cromossômico mais frequente de todos, a Síndrome de Down. 

Cada vez menos crianças com Síndrome de Down no mundo

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Parece que nesse cromossomo a mais, os afetados pela Síndrome de Down guardam as características dos seus traços físicos e cognitivos e, ao mesmo tempo, lhes presenteiam o dom do sorriso, da inocência e da sensibilidade. No entanto, cada vez mais existem menos crianças com essa síndrome entre a gente. 

A idade materna avançada é uma das razões que elevam a incidência da Síndrome de Down. De cada 750 concepções em todo o mundo, uma sofre a trissomia 21, ou seja, um cromossomo a mais nos 22 pares de cromossomos que formam um novo ser e que produz uma deficiência conhecida como Síndrome de Down. Esse transtorno cromossômico é universal e não distingue raças, culturas, nem classes sociais. Produz traços físicos característicos, um lento desenvolvimento cerebral e está associado a cardiopatias e outros problemas de saúde. 

A razão dessa diminuição em todo o mundo se deve aos grandes avanços no diagnóstico pré-natal, que tem permitido mediante o exame da amniocentese que se conheça na 20ª semana de gravidez a informação genética do bebê. Isso, unido às leis de aborto, que na maioria dos países permitem a interrupção da gravidez por motivos médicos, quando o feto vem com más formações, até a semana 22 de gestação tem sido capazes de variar a estatística. A ciência e a mudança da sensibilidade social têm propiciado que, atualmente nasçam 30% menos crianças com Síndrome de Down e do cromossomo 21. 

No entanto, a participação social das pessoas com Síndrome de Down é cada vez maior graças aos programas de inclusão de numerosas fundações. Os modelos de educação das crianças com Síndrome de Down são cada vez mais eficazes e estão focados num aprendizado adaptado às suas necessidades. Deste modo, no futuro se pretende construir uma sociedade igualitária e equilibrada mediante um modelo de educação inclusiva para crianças com Síndrome de Down, que lhes permitam ir participar da escola e fazer parte ativa da sociedade desde a mais tenra idade. Assim, poderão demonstrar que para cada um existe um caminho a percorrer, mas que com vontade e esforço tudo é possível. 

Marisol Nuevo

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