A gripe na gravidez. Riscos para o bebê

Como reconhecer uma gripe na gravidez

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. Sintomas da gripe na gravidez
  2. Gripe na gravidez, riscos para o bebê

A gripe é uma doença do aparelho respiratório transmitida pelo vírus influenza. Na gravidez, o sistema imunológico da mulher está algo mais debilitado, e, portanto, as gestantes têm uma probabilidade maior em se contagiarem com o vírus da gripe. 

No entanto, devemos alertar que esse vírus tem uma capacidade de contágio, ou seja, pode passar com muita facilidade de uma pessoa para outra através das gotinhas de saliva que são expelidas ao falar, tossir ou espirrar. O contágio pelo contato de mãos ou objetos contaminados também implicam em uma rápida via de infecção. 

Sintomas da gripe na gravidez

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A gripe na gravidez tem sintomas parecidos com as do catarro, mas o que distingue rapidamente é que os sintomas se apresentam de uma forma súbita, e, em apenas algumas horas o mal estar é evidente. Os sintomas da gripe na gravidez podem começar com dores musculares, mal estar geral, dor de cabeça e febre de mais de 38ºC e pode durar quatro ou cinco dias. 

É pouco frequente que apareça uma forte dor de garganta, no entanto, a gripe pode apresentar incômodos nos brônquios, que são percebidos na parte alta do peito e podem ser acompanhadas de uma tosse forte expectorante, de um grande cansaço e inapetência generalizada.

Uma vez passada a fase aguda, quando a febre se atenua, as sequelas como o cansaço e a tosse podem durar duas semanas mais.

Gripe na gravidez, riscos para o bebê

O vírus da gripe não atravessa a barreira placentária, por isso a gripe não é transmitida ao feto. A boa notícia é que o vírus fica no epitélio respiratório da mãe. No entanto, os sintomas, alguns deles, podem afetar o desenvolvimento do bebê. Seguem algumas dicas para que a gripe afete o menos possível ao seu bebê:

1. Inapetência materna. É importante, apesar da falta de apetite, que a gestante continue cuidando da sua alimentação apesar da sua doença e coma os alimentos que necessita para o bom desenvolvimento da sua gravidez. 

2. Desidratação. Repor líquidos, à base de caldos quentes, suco de frutas ricas em vitamina C e purês de verduras é fundamental para nutrir o organismo não somente de água, mas também das vitaminas que a mãe necessita para combater o vírus, ao mesmo tempo em que reforça o seu sistema imunológico. 

3. Controle da febre. Convém controlar a febre e baixá-la, seguindo as instruções do seu médico. O risco do bem estar fetal, de acordo com a temperatura materna ainda é desconhecido. É recomendável que a febre não supere os 38ºC ou os 38,5ºC.

4. Sintomas respiratórios. A congestão nasal deve ser evitada realizando limpezas nasais com água salgada para evitar o acúmulo de mucosidade e que a gripe possa se complicar em uma sinusite. A vermelhidão e o mal estar na garganta podem ser aliviados com caramelos. Evite tomar qualquer medicação que não seja prescrita pelo seu médico, como os xaropes para a tosse. 

O perigo da gripe é que possa se complicar com uma pneumonia, quando as defesas da futura mamãe estiverem muito baixas. Por isso, é muito importante que você siga a orientação que o seu médico ou ginecologista lhe passar, e que de maneira alguma se automedique e que fique de repouso em casa. A cama é um ótimo lugar para passar a gripe, e o descanso é o melhor remédio e uma boa recomendação para uma recuperação mais rápida. 

Marisol Nuevo

Redatora de Guiainfantil.com

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