As crianças não querem contos fantásticos, mas reais
- Por que as crianças preferem histórias reais ao invés de contos fantásticos
- Como alimentar a imaginação das crianças
Sempre pensamos que as crianças gostassem dos contos de fantasia. Como as crianças têm muita imaginação, certamente gostariam de ouvir histórias incríveis: meninos que podem se tornar invisíveis, fadas que transformam abóboras em carruagens, tapetes voadores... Ou não?
Um recente estudo elaborado pelos psicólogos americanos Jennifer Barnes, Emily Bernstein e Paul Bloom virou nossas crenças de cabeça para baixo e mostra que as crianças preferem fatos reais a ficções. São os adultos que se apegam às histórias fantásticas.
Por que as crianças preferem histórias reais ao invés de contos fantásticos
Este estudo explica o porquê desse paradoxo: as crianças estão aprendendo e necessitam de modelos de comportamento que se ajustem à realidade ao invés de histórias de ficção com personagens estranhos. No momento em que começam a distinguir entre fantasia e realidade (a partir dos 7-8 anos), as crianças se encantam com modelos reais porque é justo a partir deles que poderão aprender. Necessitam, portanto, de histórias reais.
Pensando em tudo isso, agora entendo porque meus filhos me pedem toda noite que lhes conte histórias e anedotas de coisas que aconteceram comigo quando eu era pequena, ao invés de contos inventados, de crianças que viajam pelo espaço e conhecem seres fantásticos e extravagantes ou seres diminutos com poderes extraordinários.
Como alimentar a imaginação das crianças
Existem outras formas de incentivar a imaginação, além da leitura. Mas, como? Através das brincadeiras. As brincadeiras e jogos simbólicos fazem com que as crianças pratiquem e brinquem para fugir da realidade, e lhes deixa uma porta aberta para a criatividade. Mas, a que jogos a gente se refere?
- Brincadeiras com massa de modelar.
- Marionetes ou fantoches.
- Disfarces.
- Jogos de construção (montagens).
- Desenhos.
Leia para o seu filho. E brinque com ele. Ele aprenderá, a partir da realidade, a brincar e a criar histórias fantásticas.
Estefanía Esteban
Redatora de GuiaInfantil.com
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