O bom de ter pais envolvidos na vida dos seus filhos
- A responsabilidade e a alegria em ser papai
'Você tem um maridão, como ele te ajuda com as crianças!’ Alguma vez você já escutou essa expressão? Diga-nos com honestidade se não te dá uma raivinha interna que te come... Como assim, te ajuda muito? É responsabilidade e seu compromisso, afinal é o papai dos seus filhos! Mas, talvez você fique calada como para manter a pose e para que não te vejam muito feminista, não é verdade?
Não é feminismo. É honestidade. Homens e mulheres têm as mesmas responsabilidades com os seus filhos. Só que é mais comum ver a mulher mais comprometida com a criação. Mas, isso não significa que a todo homem que leva a sério sua responsabilidade tenha que construir-lhe um monumento. Seria muito perigoso, uma vez que você acabará sentindo que ele realmente ‘está ajudando’ na criação dos filhos.
A responsabilidade e a alegria em ser papai
Que tal deixarmos tudo muito claro para ele e para a sociedade? O que ele faz é o melhor e o mais indicado para a criança para a relação com seu filho e para si mesmo. Mas, não é uma ajuda, nem apoio, nem cooperação. Não é nada mais, nada menos do que lhe cabe como papai. Ainda que valha a pena reconhecer quando ele é um pai amoroso e que leva o seu papel a sério.
Eu sou filha de um papai carinhoso, responsável e que sempre teve muito claro o seu papel como pai, embora naquela época o papai trabalhasse e a mamãe não, por isso passávamos mais tempo com a mamãe, que era quem nos criava, nos preparava para a escola, nos alimentava, nos aconselhava e o papai é quem corria para nos dar o melhor que ele podia e que mesmo assim ele chegava do trabalho e ajudava com algumas tarefas e buscava passar tempo de qualidade conosco.
Hoje em dia, homens e mulheres trabalham igualmente, assim que quando chegamos a casa, o típico pai que deita para assistir televisão enquanto a mulher começa outra jornada com os filhos e com o lar, já não é tão normal assim. Tanto pai e mãe chegam cansados, carregados e com a mesma vontade de descansar. Então, quem ajuda quem? Quem apóia quem? Ambos. Pais e mães devem repartir equitativamente as tarefas e evitar que algum fique com mais responsabilidades do que o outro, com as crianças. Por exemplo: ‘você se encarrega pela casa, do carro e das contas e eu me encarrego das crianças’. Isso é injusto para o cônjuge que ficou com menos responsabilidades com os filhos que geralmente é o pai. Sua figura de autoridade se perderá, assim como o seu contato e os filhos acabarão vendo o seu pai como alguém que faz muito, mas não com eles.
Felizmente, vejo cada vez mais em minha casa e nas redes sociais homens como o meu esposo que desfrutam da paternidade como antes não faziam, que se envolvem mais e de maneira mais emocional com os filhos, e que são papais mais expressivos. Também se vê uma sociedade que aplaude o prazer desse papai. Papais que não se envergonham de se mostra felizes em serem pais e desfrutam cada vez mais os seus filhos. É um novo conceito de paternidade, mais próximo, mais profundo, mais sincero. Pode ser também que sejam verdadeiros ‘maridões’, mas o mais importante é reconhecer que desfrutam dos seus filhos não por nos ajudar ou por serem bons esposos, mas porque são bons papais e receberão os frutos de terem gozado da paternidade.
Viviana Marín
Redatora de GuiaInfantil.com
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