Como os repelentes de insetos afetam aos bebês
Como usar os inseticidas com bebês por perto de forma segura
- Tipos de repelentes e os seus efeitos nos bebês
- Que repelente usar em função da idade do nosso filho
Em dias mais quentes, não somente aumenta a temperatura, como também as possibilidades de ser atacado por diferentes insetos, especialmente mosquitos, carrapatos, percevejos, moscas e inclusive piolhos.
Com o aumento da dengue em todo o país, os pais têm uma preocupação lógica quanto à segurança das crianças e também dos repelentes de insetos quando existem bebês e crianças pequenas em casa.
Tipos de repelentes e os seus efeitos nos bebês
No mercado existem muitos tipos de repelentes de insetos com a etiqueta de ‘natural’ ou ‘bio’ e isso pode nos levar a um engano. Nem tudo que se intitula ‘natural’ pode ser usado em crianças muito pequenas, devido a que sua absorção pode produzir efeitos adversos em bebês.
Os repelentes naturais, como pode ser a citronela, ou a essência de eucalipto, funcionam bem, ainda que não sejam tão potentes como os sintéticos; além disso, devemos aplicá-los de maneira mais contínua, e várias vezes para evitar picadas em tempos de maior exposição aos insetos.
Os repelentes sintéticos não são tão ruins como pintam... É verdade que na sua composição existem produtos químicos, mas nos estudos em que são submetidos, são classificados de seguros, já que sua absorção é mínima. Tem demonstrado uma maior eficácia frente aos naturais, e é necessário menos aplicações para obter uma boa proteção (um ponto a mais para aqueles pais esquecidos).
Que repelente usar em função da idade do nosso filho
- Menores de 2 meses: está contraindicado usar qualquer tipo de repelente, seja natural ou químico. Podemos usar óleos essenciais, como o derivado da citronela para afugentar os bichos.
- Lactentes e menores de 2 anos: Em menores de dois anos é desaconselhável o uso de repelentes sintéticos que contenham DEET (N-Diethyl-meta-toluamida). Em áreas com alta incidência de dengue e outras doenças causadas pela picada de mosquitos, poderíamos avaliar o seu uso. Para essas idades existe uma variedade de repelente químico seguro, que tem demonstrado maior eficácia do que os repelentes naturais, que é aquele à base de IR3535.
- A partir dos dois anos: Além de poder usar os anteriores, a OMS recomenda o uso dos repelentes à base de DEET a concentrações de 20%.
- Durante a gravidez e aleitamento: a princípio não estão contraindicados neste período. No entanto, se desaconselha o seu uso no primeiro trimestre. Agora, se a mãe vai viajar neste período para áreas de risco se pode usar um repelente à base de citronela.
É importante, em áreas de risco, evitar deixar as portas abertas a partir das 4 horas da tarde e colocar mosquiteiros nas camas das crianças e telas nos berços, além de telas protetoras nas janelas da casa. Quanto mais se evitar o uso de repelentes e inseticidas, melhor.
Sara Cañamero de León
Diretora e matrona em MaterNatal
Blog MatronaMadrid
Especialidade em Enfermagem Obstétrico-Ginecológica
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