A baixa auto-estima infantil

Os responsáveis pela baixa auto-estima de uma criança

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. Consequências de uma baixa auto-estima infantil
  2. Uma criança que não se valoriza

O ambiente familiar é o fator que mais influencia na auto-estima das crianças. Isso quer dizer que é dentro do ambiente familiar, aonde as crianças vão crescendo e formando sua personalidade.

O que sua família pensa dela, é de fundamental importância. Por esta razão, é aconselhável que os pais não se esqueçam das conquistas dos seus filhos e não destaquem só as suas dificuldades e erros.

Consequências de uma baixa auto-estima infantil

Como ajudar uma criança com baixa auto-estima

Constantemente nossa auto-estima se vê afetada pelas experiências e exigências que recebemos do mundo exterior. A sociedade exige que nos moldemos e que sigamos padrões de comportamentos, escolhas, iguais aos da maioria.

Se não cumprimos os requisitos exigidos tanto no ambiente familiar como na sociedade de um modo geral, a nossa auto-estima, ainda que positiva, pode ser abalada.

Por essa razão, a construção de uma auto-estima positiva deve ser sólida em todos os momentos da vida da criança. Somente assim, ela não se sentirá inferior por ter, por exemplo, um corte de cabelo que goste mas não agrada aos demais.

Uma baixa auto-estima pode desenvolver nas crianças, sentimentos como a angústia, a dor, o desânimo, a preguiça, a vergonha, e outros sentimentos ruins. Em razão disso, manter uma auto-estima positiva é uma tarefa fundamental para o crescimento das crianças.

Dentro de cada um de nós, existem sentimentos ocultos que muitas vezes não percebemos. Os maus sentimentos, como a dor, a tristeza, o rancor, e outros, se não remediados, acabam convertendo-se e ganhando formas distintas.

Esses sentimentos podem levar uma pessoa não somente a sofrer depressões contínuas, como também a ter complexo de culpa, mudanças repentinas de humor, crise de ansiedade, de pânico, reações inexplicáveis, indecisões, inveja excessiva, medos, hipersensibilidade, pessimismo, impotência e outros males.

Uma criança que não se valoriza

Uma baixa auto-estima também pode levar uma criança a sentir-se desvalorizada, e, em razão disso, a estar sempre comparando-se com os demais, supervalorizando as virtudes e as capacidades dos demais. Os vêem como superiores a ela. Sente que jamais chegará a ser como elas.

Essa postura pode levá-la a não ter objetivos, a não ver sentido em nada, e a convencer-se de que é incapaz de conseguir qualquer coisa que se proponha. O que acontece é que não consegue compreender que todos somos diferentes e únicos, e que ninguém é perfeito. Que todos erramos e começamos de novo.

É dentro do ambiente familiar, principal fator que influencia na auto-estima, onde as crianças vão crescendo e formando sua personalidade. O que sua família pensa dela, é de fundamental importância. Em razão disso, é recomendável que os pais não se esqueçam das conquistas dos seus filhos. Se o bebê começa a andar, mas os maiores vêem a situação como uma obrigação, e não como uma conquista do bebê, a criatura não se sentirá suficientemente estimulada a seguir se esforçando para conseguir outras conquistas, para superar-se.

O importante em todo o processo de crescimento dos nossos filhos é que demos a eles a possibilidade de ser, de sentir-se bem com eles mesmos. Que nosso esforço esteja vinculado ao afeto, ao carinho, à observação, a valorizar suas qualidades, e apoiá-los quando algo vai mal. E para isso é necessário conhecê-los a cada dia, favorecendo os encontros, as conversas, e o contato físico.

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