Uma boa auto-estima. Criança que se aceita como é

Quando podemos dizer que o nosso filhos tem boa auto-estima

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. Cada criança evolui segundo seu próprio ritmo

A valorização de si mesmo é um grande passo para uma boa auto-estima.  A aceitação e a valorização, são tijolos básicos dentro da construção de uma boa auto-estima. A criança que se sente aceita como é, é uma criança que aprende a assumir seus erros, e posteriormente, a convertê-los em melhorias. Os pais devem ter uma idéia realista e clara de como é seu filho e amá-lo por inteiro, o lado bom e o mau que possa ter. E não deixar de assumir isso diante de todos, e principalmente dentro deles mesmos, essa postura.

Cada criança evolui segundo seu próprio ritmo

A boa auto-estima das crianças

O respeito é um dos pilares no trabalho de construção da auto-estima. É necessário avaliar as qualidades das crianças e dar-lhes força para que superem seus problemas, e tentem melhorar suas debilidades, respeitando sobretudo sua maneira de ser, pensar e sentir. Não se deve tentar mudar a ninguém. E sim moldar o que necessite mais atenção. Devemos respeitar o tempo dos nossos filhos. Cada criança evolui segundo seu próprio ritmo.

Muitas vezes, os pais imaginam uma criança ideal, e chegam a destruir a criança real, que nada tem a ver com a que eles idealizaram. Quando isso ocorre, o desenvolvimento pessoal da criança será quebrado. Se os pais não podem ver como seu filho realmente é, não o estará ajudando a conhecer-se a si mesmo. O melhor, quando existem diferenças, é ajudar-lhes a corrigir seus defeitos de uma forma carinhosa, positiva, fundamentada na necessidade.

Os limites e a disciplina são também uma boa base nesse trabalho. As crianças necessitam de limites firmes, consistentes, claros e adequados. Necessitam de uma boa disciplina, e não que lhes rotulem de culpados, medrosos, agressivos...que são fatores que deformam a educação.
Para que seu filho se sinta com uma boa auto-estima, não existem receitas pré-concebidas. O que existem são considerações que poderão servir de ajuda:

1- Para que uma criança se sinta segura, é necessário que seja aceito, valorizado e querido por ser o que é. A segurança fará com que a criança aja com mais liberdade.

2- Para que uma criança se sinta capacitada para fazer frente às diferentes situações que ocorrem durante seu desenvolvimento, é necessário que seus pais lhes dêem a oportunidade de escolher, assim como de errarem. E proporcionar-lhe o estímulo necessário para aceitar responsabilidades e assumir consequências.

3- Para que uma criança se sinta integrada ao seu meio, é necessário que respeitem sua raça, religião, classe social, cultura, etc.

4- Para que uma criança sinta que pode superar-se, é necessário que algo a motive. Cabe aos seus pais motivá-las para atividades que beneficiem seu desenvolvimento pessoal, sem esquecer-se de suas capacidades.

Antes de adotar essas considerações, é necessário que os pais conheçam as carências dos seus filhos, assim como suas qualidades. Somente assim, poderão avaliar em que etapa se encontram a criança para poder dar-lhes a mão.

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