O primeiro contato do bebê com o mar

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. As primeiras sensações do bebê na praia

Ainda me lembro do meu filho pegando areia da praia com as mãos e colocando na boca como se ao invés de mãos tivessem pás. E como ele pulava, guardava pedrinhas e conchinhas como se fossem tesouros magníficos. A primeira vez que ele pisou na praia ele ficou petrificado, com os pés afundados até os tornozelos sentindo aquela fina e branca areia que ainda não tinha pisado. Eu gostaria de ter as mesmas sensações que o meu filho estava sentindo naquela hora através dos olhos, ouvidos e mãos. Por que será que eles e a gente se esquece desse momento tão mágico?  Ou não? 

As primeiras sensações do bebê na praia

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Talvez ainda fique na sua memória alguma recordação dessa primeira vez. A primeira vez que seus olhos contemplaram o mar infinito e assustador; a primeira vez que sentiram o sal nos seus lábios; a primeira vez que escutaram o burburinho melódico das ondas; a primeira vez que correram descalços pela areia... Porque a praia para nós talvez seja descanso, ou fantasia ou talvez estresse e cansaço por não poder deixar de vigiar aos nossos filhos. Mas, para eles, a praia se transforma numa enorme escola ao ar livre, em que se aprende tocando, escutando, provando, imaginando. 

O mar, a areia, as conchinhas, o som das ondas. Tudo se transforma em estímulos para o bebê. Se o mar nos parece imenso, imagine o que será diante desses olhos diminutos com a quantidade de cores que o mundo nos presenteia. Eu sempre me lembro de Orlando, um menino que conheceu o mar aos 6 anos de idade. Nos seus olhos brilhantes e boca aberta eu vi refletido o meu filho nesse primeiro contato com a praia

Assombro, incredulidade, temor, dúvida, admiração... Esse primeiro momento transmite centenas de sensações novas. Por isso, é tão importante que o bebê viva esse momento com liberdade. Não lhe impeça de afundar as mãos na areia, nem de se aproximar das ondas, nem de pegar conchinhas. Não proíba a criança de se deitar na orilha do mar, nem de provar a água salgada. Não o proíba de experimentar. Lembre-se que ele está aprendendo, e a praia, o mar, é um professor privilegiado para ele. 

Estefanía Esteban

Redatora de GuiaInfantil.com

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