A hiperatividade não é uma doença

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. Criança hiperativa e a possível medicação

Michael Phelps, um dos melhores nadadores da história declarou que foi uma criança hiperativa. Mas, também afirmou ter tomado Ritalina (metilfenidato), um medicamento psicoestimulante prescrito para o tratamento de crianças com TDAH, algo que deu o que falar. 

Os especialistas insistem em que a hiperatividade não é uma doença. O seu diagnóstico se baseia apenas na observação do comportamento da criança, de condutas como a falta de atenção, a distração, impulsividade, desobediência e problemas de adaptação social, que são consideradas anormais e inapropriadas. Se o TDAH não é uma doença, eu me pergunto por que se prescrevem fármacos a essas crianças.

Criança hiperativa e a possível medicação

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Os efeitos da Ritalina, segundo alguns casos que tive conhecimento através de psicólogos, nem sempre é o esperado. Está causando problemas muito sérios e até mortes. Muitos especialistas preferem utilizar terapias alternativas e outros tratamentos em crianças hiperativas. Eles dizem que essas crianças necessitam que alguém as contenha, as acolha, e as ajude a pensar em si mesmas, e que se sintam compreendidas, amadas, observadas e valorizadas nas suas capacidades e que recebam ajuda para canalizar sua enorme energia. Do contrário se rebelarão ao se sentir rejeitadas e incompreendidas. As experiências de pessoas que administraram a Ritalina aos seus filhos dizem que este produto facilita a capacidade de concentração nas tarefas, em especial nas da escola. Seu efeito que antes durava umas quatro horas, agora chega, numa nova versão a durar o dobro. 

Todos os que convivem com uma criança hiperativa sabem perfeitamente que enfrentar este problema é muito difícil, gera uma grande dor de cabeça e que requer uma paciência enorme, e talvez seja por isso que acabam tomando decisões apressadas e prematuras em medicar a essas crianças. Se a solução é de natureza ambiental, por que não direcionar neste campo para solucionar e controlar o tema? 

No seu livro ‘Os inventores de doenças’, o alemão Jorg Blech afirma que nunca antes se havia mantido o mito da criança hiperativa com tanta paixão como agora e que muitas empresas farmacêuticas e alguns neurologistas têm trabalhado durante décadas para mostrar as crianças inquietas e com dificuldade de concentração como crianças doentes que necessitam ser medicadas. Albert Einstein, Kurt Cobain, Leonardo da Vinci, Thomas Edison, e muitos outros gênios tiveram TDAH. 

Vilma Medina

Diretora de GuiaInfantil.com

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