Alunos hiperativos

Guia das principais manifestações do TDAH

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. Crianças hiperativas na escola
  2. A metade dos casos sem diagnosticar

Especialistas em psicologia recomendam utilizar indicadores visuais (cartazes, post-it, listas) e auditivos (relógios, marcadores de tempo, gravações) e estruturar fisicamente a aula, o tempo, os hábitos e as rotinas, o material e as tarefas para controlar os estímulos dos alunos hiperativos nos centros escolares.

Crianças hiperativas na escola

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As especialistas em psicologia Trinidad Bonet, Yolanda Soriano e Cristina Solano alertaram sobre a desinformação geral no coletivo do professorado sobre Transtorno por Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e como abordá-lo. A falta de recursos e de formação, o apoio de outros docentes e do próprio centro educacional, assim como a exigência exagerada são alguns dos problemas com os quais os professores se deparam, de acordo com essas especialistas.

Para isso, elas desenharam um guia em que se expõem as principais manifestações do TDAH: déficit de atenção, impulsividade, hiperatividade, dificuldades de autocontrole, estilo cognitivo, obstáculos para atrasar as recompensas, falta de habilidade motora, relações sociais e dificuldade de aprendizagem, entre outras coisas. Assim como possíveis métodos de atuação com esses alunos.

Mesmo assim, essas especialistas acreditam que o tratamento a essas crianças deve ser produzido sempre dentro do contexto natural (escola e família) como o ‘melhor espaço’, apesar de prestar-lhes uma atenção individualizada. Em todo o caso, de acordo com Cristina Solano, os orientadores e psicólogos estão mais mal preparados que os clínicos. 

A metade dos casos sem diagnosticar

O chefe de Unidade de Psiquiatria do Hospital Ramón e Cajal de Madrid, Javier San Sebastián informou que na Espanha só é diagnosticada a metade dos casos de TDAH e que desses, somente 50% são tratados devidamente. Este transtorno afeta, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) entre 5 e 10 % da população. Em sua opinião, os educadores são elementos chave em ajudar a encontrar um tratamento integral dessas crianças, por isso os especialistas podem contatar com as escolas se forem detectados casos, mas de quatro em cada cinco ignoram sequer a existência desse transtorno e não sabem como manejá-lo. No entanto, reconhece que o coletivo de educadores está desmotivado. 

As especialistas se mostram partidárias em lutar para romper o ‘divórcio’ entre a escola e a família dando aos professores uma melhor percepção de crianças hiperativas.

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