A psicologia na alimentação infantil

A ansiedade, a obesidade e o comportamento alimentar das crianças

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. A ansiedade e a obesidade no comportamento alimentar das crianças 

A reação das crianças diante de um prato de comida depende de muitos fatores. Enquanto existem crianças que têm fome toda hora, outras são inapetentes e ficam agoniados quando veem muita comida no seu prato. 

A psicóloga Silvia Álava reconhece o importante papel dos pais na educação e nos hábitos alimentares dos seus filhos. Manter uma atitude firme e impor limites é a chave para ensinar as crianças a comerem bem e a se comportarem bem à mesa. 

A ansiedade e a obesidade no comportamento alimentar das crianças 

Como devemos ensinar as crianças a mastigar? 

É mais fácil do que imaginamos. Os pais têm que ser muito firmes, não autoritários, mas sim manter uma comunicação firme. Em todo o momento é fundamental que os pais sejam firmes e que não troquem a comida que há na mesa por outra coisa. Se as crianças virem que tem a possibilidade de troca, certamente não comerão. 

Existem crianças que quando veem muita comida no prato se agoniam e chegam a provocar vômitos, a que isso é devido? 

Para as crianças condicionarem o vômito é muito fácil. Eles sabem que provocar o vômito significa que está mal e que os pais não vão insistir para que coma. É uma estratégia para evitar comer, que representa outras intenções secundárias: ‘não tenho que comer isso, além disso, eles me fazem muitos mimos, pensando que posso estar ruinzinho’. Efetivamente, quando uma criança está doente, não se deve obrigá-lo a comer, mas quando condiciona o vômito para chamar a atenção ou porque não quer comer, isso deve ser cortado na hora e os pais devem mostrar para a criança que essa estratégia não é válida e que com ela não vai conseguir deixar de comer. 

O que podemos fazer com essas crianças que sempre têm fome ou vontade de comer? 

Existem crianças que são mais comilonas que outras porque necessitam de um aporte de energia, mas devemos ir educando a quantidade de comida que podem comer e o tipo de comida que ingerem. Se ela tem muita fome entre uma refeição e outra, primeiro deve-se controlar a quantidade de comida e segundo, dar-lhe de comer coisas sadias, como por exemplo, um pedaço de fruta. Devemos evitar que, entre uma refeição e outra, dar biscoitos ou bolos. É importante também dar-lhe muito líquido, de preferência água. 

Qual é a relação entre a obesidade e os maus hábitos de alimentação das crianças? 

É óbvio que se uma criança está deixando de comer um sanduíche na merenda para ingerir produtos com alto teor de açúcar ou produtos industrializados, muitos bolos e doces, sua alimentação não é boa. Não é rica em verduras e frutas e se a criança for sedentária, o risco de obesidade é alto. Atualmente, as crianças passam muito tempo sentadas à frente da televisão, onde queimam muito poucas calorias. É importante que as crianças vão ao parque, que pratiquem alguma atividade física, se movimentem e corram. A atitude dos pais conta muito no dia a dia da criança. 

Marisol Nuevo

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