O tétano em bebês e crianças

Causas, sintomas e tratamento do tétano na etapa infantil

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. Causas do tétano em bebês e crianças
  2. Sintomas do tétano em bebês e crianças 
  3. Tratamento do tétano em bebês e crianças
  4. A vacinação contra o tétano

O tétano é uma infecção do sistema nervoso causada pela bactéria Clostridium tetani, que é potencialmente mortal. É transmitida à criança quando entra em contato com alguma superfície infectada. Nunca de uma pessoa para outra. 

Para a maioria dos médicos, a melhor forma de evitar contrair o tétano é a vacina contra a difteria, o tétano e a tosse ferina.

Causas do tétano em bebês e crianças

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Os bebês e as crianças podem contrair o tétano quando caem no chão ou quanto têm contato com alguma superfície em que haja esporas da bactéria Clostridium tetani.

O tempo entre a infecção e o primeiro sinal dos sintomas é de 7 a 21 dias, e a forma mais comum que a infecção penetre no organismo é através de uma ferida aberta, um corte, uma chaga ou uma mordida de um animal; quando as esporas são introduzidas se liberam umas bactérias que se disseminam e produzem um tóxico chamado tetanospasmina. Este tóxico bloqueia sinais nervosos da medula espinhal aos músculos provocando espasmos musculares intensos. 

Sintomas do tétano em bebês e crianças 

Habitualmente, o tétano começa com dor de cabeça, câimbras na mandíbula e espasmos musculares repentinos e involuntários. Os espasmos podem afetar o tórax, o pescoço, as costas e os músculos abdominais. E, inclusive podem afetar aos músculos que ajudam na respiração. 

Outros sintomas podem ser quando a criança começa a babar, sudoração excessiva, febre, espasmos da mão ou do pé, irritabilidade, dificuldade para engolir, micção ou defecação incontrolável. 

Tratamento do tétano em bebês e crianças

Dependendo de quanto tenha passado desde a infecção, o tratamento pode envolver antibióticos, medicamentos para neutralizar o tóxico, relaxantes musculares, sedativos e os mais recomendável para eliminar qualquer sinal: intervenção para limpar a ferida e eliminar a fonte do tóxico. 

Ter contraído o tétano não nos protege de uma nova infecção, por isso é importantíssimo receber as doses completas da vacinação.

A vacinação contra o tétano

A melhor forma de evitar o tétano é receber todas as vacinas necessárias durante a infância. As três primeiras durante o primeiro ano de vida (aos 2, 4 e 6 meses), outra entre os 15 e 18 meses e a penúltima aos 6 anos e a última aos 11 ou 12 anos. Existem médicos que recomendam uma dose a cada década assim que se completam os 19 anos de idade, mas isso não é obrigatório. 

Trata-se de uma vacina segura e com muitos poucos casos de crianças que tenham sofrido efeitos colaterais, mas caso tenha acontecido, os mais comuns são: vermelhidão, inflamação e dor no local onde se produziu a vacinação, vômitos e febre.

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