As raças de cachorro que melhor convivem com as crianças
Que cachorro escolher para as crianças
- A convivência entre as crianças e as mascotes
- Um cachorro para as crianças
- Cachorros adultos em busca de um lar com crianças
- A relação das crianças com os cachorros de acordo com a idade
A convivência entre crianças e animais tem como em tudo, vantagens e desvantagens. Os inconvenientes são os que mais nos preocupam e têm relação com a higiene e possíveis contágios de doenças, mas isso se soluciona facilmente com limpeza e conselhos veterinários apropriados.
No entanto, as vantagens são enormes. Como veterinária, mãe de três filhos e dona de dois cachorros e dois gatos, eu posso assegurar que os animais ensinam às crianças muitos valores, como o respeito e a responsabilidade. Além disso, lhes proporcionam diversão, companhia e bons momentos. No entanto, a gente deve levar em conta as raças de cachorro que melhor convivem com as crianças.
A convivência entre as crianças e as mascotes
Há duas possibilidades: uma, que tenhamos uma mascote e depois que venham as crianças; a segunda é que já tenhamos filhos e decidamos em adquirir um cachorro.
1. Se já tivermos um cachorro quando vem o primeiro filho é importante adiantar os conhecimentos antes do nascimento. Existem muitas coisas que a gente pode fazer para facilitar a convivência entre nosso bichinho de estimação e o bebê. Obviamente que a nossa família irá mudar e a gente irá dispor de menos tempo e o cachorro verá modificada grande parte dos seus costumes. Por isso, é importante falar com um especialista que nos aconselhe sobre a melhor maneira de agir, desde antes do nascimento e depois, para que não haja problemas.
2. Se, por outro lado, já tivermos filhos e decidirmos, muito acertadamente, adquirir uma mascote, há que ter algumas coisas a serem levadas em conta. O principal é nos assegurarmos de que queremos ter um cachorrinho. Trata-se de um ser vivo, e não um brinquedo. Um cachorrinho não pode ser comprado por impulso, e nem o vovô pode presentear sem antes perguntar aos pais. Há que saber que o cachorro tem necessidades que implicará em dedicar-lhe tempo, gastos econômicos, etc. E temos que estarmos seguros de que podemos tê-lo em boas condições e de que não vamos nos ‘encher’ dele em dois meses e abandoná-lo ou doá-lo.
Se estivermos seguros de que o queremos, o cachorro nos recompensará muito mais do que possamos imaginar, isso é certeza. Ter um cachorro é o mesmo que ser pais, uma experiência muito difícil de entender para quem não tenha vivenciado isso. O vínculo afetivo que se estabelece é muito grande e as coisas que um cachorro pode ensinar aos nossos filhos são muitas.
Um cachorro para as crianças
Se optarmos em comprar um cachorro, a personalidade ainda está para se desenvolver e poderemos influenciar mais durante o crescimento. Mas, por outro lado, os cachorros no início urinam e defecam em casa; alguns rasgam coisas e da mesma forma que as crianças vão demandar mais tempo e esforço para educá-los do que um cachorro adulto. O ideal seria escolher por uma raça simples, ou seja, de cachorros brincalhões, de boa personalidade e fáceis de educar... As raças que mais podem ser recomendadas para as casas com crianças são: Golden Retriever, Labrador, Boxer (exemplos de raças grandes); ou o Maltês e o West Terrier (raças pequenas). Está claro, no entanto, que isso é generalizar e a personalidade do cachorro pode variar. Tão pouco se deve esquecer que muitas vezes os cachorros mestiços são opções maravilhosas, mais econômicas ao adquiri-la e com menos problemas de saúde.
Cachorros adultos em busca de um lar com crianças
E, ainda que muitas vezes a gente seja reticente, um cachorro adulto pode ser uma excelente opção. Já conhecemos o seu caráter, se é educado e se gostam de crianças, etc. Existem albergues cheios de cachorros que buscam um lar e podem ser perfeitos companheiros das crianças. Além disso, o normal num centro de acolhimento é que se informem das características da nossa família e tratem de buscar um cachorro adequado para a gente. Tão pouco a gente deve adotar o primeiro que a gente sente pena, pois provavelmente seja muito tímido, nervoso ou medroso e não seja a melhor opção para uma casa cheia de crianças. O melhor é buscar aconselhamento. E evitaremos os problemas que ocasionam às vezes e saberemos em que nos atentarmos, pois num albergue eles conhecem melhor aos animais e poderão nos dizer e aconselhar o que estamos buscando.
A relação das crianças com os cachorros de acordo com a idade
Por último, a gente deve pensar que os nossos filhos, de acordo com a idade que tenham irão interagir de forma diferente e os pais devem sempre supervisionar essa relação para se assegurar de que tudo vá bem.
1. Os bebês se limitarão a observar o cachorro e a partir de certa idade a agarrá-lo e inclusive puxar o seu pelo se estiver ao seu alcance; mais adiante vão querer puxar o rabo, orelhas ou inclusive levantá-lo. É normal que a criança queira fazer essas coisas, e não tem maldade, mas desde o princípio a gente deve explicar-lhe que o cachorrinho não gosta que puxem o seu rabo ou que o machuque; quando o cachorrinho estiver dormindo a criança não devem incomodá-lo; os cachorros costumam se esconder quando estão cansados e não quer que o importunem mais.
2. A partir dos 4 ou 5 anos, a gente já poderá explicar às crianças mais coisas sobre o cachorro e poderemos solicitar sua ajuda na hora de cuidar da mascote. O cachorro tem necessidades e é nossa responsabilidade cuidá-lo. Ele tem que ser alimentado, escová-lo, dar banho, sair para passear... A criança aprenderá mais a brincar com o cachorro e a cuidá-lo e desfrutará mais da sua companhia. Essa relação se consolida com a idade e ao ir crescendo a criança pode se envolver mais nos cuidados do animal, como sair para passear, ensiná-lo alguns truques, aprendendo assim valores como a responsabilidade, o respeito e a constância.
Pilar
Veterinária do Centro API
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