O consumo de gordura na gravidez

Durante a gestação deve-se reduzir, mas não eliminar a ingestão de gorduras

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. Tipos de gorduras na gravidez
  2. As necessidades de gorduras da gestante 

As gorduras constituem um dos nutrientes essenciais durante a gravidez para o desenvolvimento do bebê. A dieta da gestante deve ser equilibrada e conter uma variedade de alimentos. Não se deve, portanto, fazer dieta de emagrecimento durante a gravidez e muito menos eliminar as gorduras, já que são reservas de energia do organismo e devem contribuir por volta de 30% do consumo diário. 

Tipos de gorduras na gravidez

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Detectar e conhecer os diferentes tipos de gorduras na gravidez te ajudará a escolher aquelas que são benéficas porque envolvem órgãos vitais, transportam vitaminas, ajudam na formação de hormônios ou, por outro lado, daquelas que não trazem vantagens associadas e elevam o colesterol e o triglicérides. 

Gorduras saturadas na gravidez: consumidas em excesso, aumentam o nível do colesterol, por isso deve-se limitar o seu consumo ao máximo, mas nunca erradicá-lo completamente. Estão presentes na manteiga, no creme de leite, toucinho, chocolate ou gordura animal. Um excesso de gorduras saturadas fará você aumentar de peso rapidamente. 

Gorduras insaturadas: é importante que você consuma esse tipo de gordura durante a gravidez, já que protegem os vasos sanguíneos. São de dois tipos: as gorduras monoinsaturadas, presente no azeite de oliva e frutos secos, e as gorduras poliinsaturadas, que são encontradas no pescado azul, margarinas vegetais 100% vegetais ou o azeite de fígado de bacalhau. As gorduras poliinsaturadas incluem as do tipo Omega 3, um tipo de óleo que o corpo humano não pode fabricar e é conveniente ingerir através da alimentação. O ácido Omega 3 é importante para o desenvolvimento cerebral e ocular do bebê

As necessidades de gorduras da gestante 

É conveniente levar uma dieta saudável durante a gravidez, que contenha os diferentes tipos de alimentos. Os nutrientes presentes nos alimentos ajudarão no desenvolvimento do bebê e um desses nutrientes são as gorduras. 

Uma mulher ganhará ao longo das 40 semanas de gravidez, por volta de 500 g de ácidos graxos. A maior demanda desses ácidos graxos acontecerá no segundo e terceiro trimestre devido ao aumento das mamas para preparar para a amamentação, o crescimento do útero, a placenta e o desenvolvimento do feto.

É conveniente comer pelo menos quatro vezes por semana a anchova, rica em ácidos graxos Omega 3 (evitando-se o exagero para não causar diarréia), assim como o azeite de oliva e frutos secos. Por outro lado, convém evitar durante gravidez, as gorduras que estão presentes em bolos e salgadinhos industrializados.  

Alba Caraballo

Editora de GuiaInfantil.com

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