O que pode desencadear a epilepsia em crianças
Fatores que incidem no aparecimento das crises epilépticas
- Que fatores podem desencadear a epilepsia infantil
- Quais tratamentos existentes para crianças com epilepsia?
O que faz com que uma criança tenha uma crise epiléptica? A epilepsia é uma doença neurológica que se deve a fatores hereditários, doenças infecciosas ou traumatismos cranianos.
Qualquer convulsão na criança não pode ser considerada epilepsia, como pode acontecer com as convulsões febris. Diz-se que uma criança é epiléptica se sofre duas ou mais crises sem nenhum fator que a tenha desencadeado (como a febre), se perde a consciência ou sofre sacudidas musculares violentas.
Que fatores podem desencadear a epilepsia infantil
A maior parte das crises que as crianças sofrem se inicia de forma espontânea, num momento em que nada parece indicar que tenha podido propiciar o ataque de epilepsia. Os fatores que podem desencadeá-la são:
- Problemas do desenvolvimento cerebral durante a gravidez.
- Falta de oxigênio durante ou depois do parto.
- Traumatismos cranioencefálicos.
- Tumores cerebrais (pouco habituais em crianças pequenas).
- Encefalite ou meningite.
- Antecedentes familiares.
Além disso, existem algumas circunstâncias que podem precipitar uma crise em crianças que já sofrem epilepsia, por isso convém conhecê-las e evitá-las:
- Não seguir o tratamento: a medicação deve ser tomada de forma regular e nos horários indicados.
- Febre: episódios de febre alta em crianças epilépticas podem desencadear ataques de epilepsia.
- Estresse: época de muita ansiedade, cansaço, falta de sono e estresse incidem no aparecimento das crises.
- Flashes luminosos: luzes intermitentes e flashes desencadeiam crises epilépticas nos pacientes nos pacientes que têm epilepsia fotossensível.
- Falta de sono: a insônia ou a diminuição das horas de sono incide no aparecimento das crises epilépticas.
Quais tratamentos existentes para crianças com epilepsia?
Com os fármacos antiepilépticos de segunda geração se reduziu a taxa de pacientes com epilepsias não controladas. Estima-se que somente tenha evoluído entre 20 e 30%, de modo que ainda seja muito abundante a taxa de fármaco resistência (resistência aos medicamentos). Isso justifica o desenvolvimento e comercialização de outros fármacos, que constituem os fármacos antiepilépticos de terceira geração.
Estes fármacos antiepilépticos são novas moléculas que não se parecem aos fármacos antiepilépticos de primeira e segunda geração (como lacosamide, retigabine, rufinamide, talampanel e perampanel), o que são análogos ou derivados dos fármacos antiepilépticos já existentes (como o acetato de eslicarbazepina e brivaracetam).
Alba Caraballo
Editora de GuiaInfantil.com
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