Uma criança sem limites não é uma criança feliz

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. Limites e normas na educação das crianças

Certa vez ouvi alguém dizer que uma criança sem limites não é uma criança feliz. Não sei exatamente quem o disse, mas quanto mais mergulho no mundo da educação, mais me convenço de que o que ouvi é uma verdade absoluta. Os limites fazem com que a criança se sinta acolhida e cuidada, e, sobretudo segura. 

Todas as crianças necessitam de limites. Uma criança sem controle é como um barco sem timão, um caminhar sem rumo nem direção. Não se pode educar uma criança de qualquer forma, deixando-a fazer o que ‘dá na telha’. Uma criança deve ter claro até onde pode chegar, e o que é que se espera dela. E aprender a trabalhar e a obedecer segundo os limites que lhe dão. 

Limites e normas na educação das crianças

Os limites na educaçao das crianças 

São muitas as queixas das famílias sobre a falta de educação e de controle das crianças, sobre as inúmeras birras que algumas aprontam, sobre seus ataques de ira, de agressividade. Creio que na sua maioria são crianças que nunca experimentaram limites, e que só tratam de chamar a atenção para conseguir o que realmente querem. 

Para alguns pais, isso de limites, soa como algo que vai tirar a liberdade e a espontaneidade das crianças. Mas é totalmente o contrário. Os limites, bem empregados e explicados, ajudam na relação das crianças e a família. Provoca certa aproximação. Para ensinar limites ao seu filho é necessário que você conheça algumas pequenas regras: 

1 – Os limites devem ser simples, antes de tudo. Eu me explico: é melhor dizer ao seu filho que terá que tirar a mesa depois da janta, em lugar de dizer-lhe que deve limpar tudo porque ele não faz nada em casa. 

2 – Os limites devem ser claros e explicados. Se seu filho não se esforçou nessa semana nos seus estudos, não tem porque desfrutar de uma sessão de cinema no final de semana. Explique a ele que se na próxima semana trabalhar melhor, ele poderá ir ao cinema.  

3 – Os limites devem ser positivos. Por exemplo, se a criança fala de uma maneira grosseira com você, ou joga alguma coisa no chão, ao invés de dizer-lhe que NÃO o faça de uma forma enérgica, o melhor é que você respire fundo, espere um momento e depois, mostre à criança o seu interesse pela sua chateação. Isso mostrará a ela uma forma de trabalhar com a chateação ou irritação.  

4 – Os limites devem ser firmes e consistentes. Para dizer ao seu filho o que você espera dele, é necessário que olhe bem nos seus olhos e converse com ele de uma forma clara e séria, e que o segure pelos ombros enquanto fala. 

5 – É muito importante que quando proibir algo a uma criança, que mantenha a palavra. Não se pode castigar um dia e perdoar no momento seguinte. Só criará uma confusão na cabeça da criança.   

Vilma Medina
Diretora de GuiaInfantil.com

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