O cordão umbilical do bebê na gravidez

Para que serve e quando cortar o cordão umbilical

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. O que é e para que serve o cordão umbilical do bebê 
  2. Problemas do cordão umbilical na gravidez 
  3. Quando o cordão umbilical do recém-nascido é cortado 
  4. O que fazer com o cordão umbilical após o parto 

O cordão umbilical é o elo de união entre a mãe e o bebê. Graças a ele, o bebê receberá alimento e oxigênio. Também será a única forma que tem de eliminar os dejetos. O cordão umbilical mantém em contato a mãe e o bebê em todo o momento, já que liga o feto com a placenta. Somente após o parto o cordão umbilical é cortado e o bebê começa a viver de forma ‘independente’.  

O que é e para que serve o cordão umbilical do bebê 

O cordão umbilical é uma estrutura tubular, como um cordão, que une a placenta com o feto. Contém duas artérias e uma veia por onde circula o sangue, o alimento e o oxigênio entre a mãe e o bebê e, além disso, é através dele que o bebê libera os excrementos. Os dejetos chegam até a mãe e são os rins os que se encarregam de eliminá-los. 

O cordão umbilical é fundamental para que o bebê possa receber tudo o que seja necessário para o seu desenvolvimento. Começa a se formar na quinta semana de gestação e pode chegar a medir uns 56 centímetros. Tem de 1 a 2 cm de diâmetro.

Problemas do cordão umbilical na gravidez 

Podem acontecer vários problemas do cordão umbilical durante a gravidez. Por exemplo, os falsos nós ou o prolapso do cordão umbilical. Os falsos nós no cordão umbilical não são problemáticos. Quando se formam nós verdadeiros (1% das gestações), estes podem se apertar e causar a morte fetal secundária à anoxia fetal.  No caso do prolapso, o cordão se desliza antes do bebê durante o parto. A pressão pode fazer que a quantidade de oxigênio que o bebê recebe diminua. Nesses casos, o parto pode terminar em cesárea. 

As anomalias mais comuns são as voltas do cordão umbilical. Quando a criança nasce com o cordão enrolado no pescoço, fala-se em cervicais de cordão (ao redor do pescoço). Ocorrem em um de cada cinco nascimentos e não impede o parto vaginal. 

Quando o cordão umbilical não tem duas artérias, mas somente uma, fala-se de artéria umbilical única. Esses bebês são mais propensos a nascer de forma prematura, a ter futuros problemas de crescimento ou algum defeito congênito do coração. Também pode acarretar outra série de problemas na medula espinhal ou nos cromossomos (como a Síndrome de Down). 

Quando o cordão umbilical do recém-nascido é cortado 

Após o parto, o bebê tem que começar a respirar por si mesmo, a se alimentar e a defecar de forma independente. O momento em que o cordão umbilical é cortado é o instante que marca a nova vida para o bebê. Até pouco tempo o cordão umbilical era cortado na hora do nascimento da criança. No entanto, recentes estudos mostraram que esperar o cordão parar de pulsar (uns dois minutos após o nascimento) para cortá-lo pode garantir a transferência de células-tronco, em um processo conhecido como transplante natural. Além disso, o atraso no corte reduz a incidência de hemorragia e ainda diminui a necessidade de transfusões de sangue no futuro. 

Quando o bebê nasce, o cordão umbilical é preso com uma pinça especial e é cortado próximo ao bebê. Dessa forma fica um coto umbilical que os pais têm que limpar e cuidar. Esse coto demorará entre 7 e 21 dias para secar e cair por si mesmo. Depois ficará uma ferida que demorará alguns dias para cicatrizar. O melhor é deixá-lo secar ao ar livre, sempre o mantendo seco e limpo

O que fazer com o cordão umbilical após o parto 

O sangue do cordão umbilical é uma fonte de células-tronco. Alguns dos últimos avanços médicos trabalham com essas células para luar contra algumas doenças, como a leucemia. Por isso, muitos pais que querem guardar o cordão umbilical dos seus filhos podem procurar nos Bancos de Sangue do Cordão Umbilical particulares. 

O Brasilcord é uma rede que reúne os Bancos Públicos de Cordão Umbilical, em funcionamento nas unidades do INCA (RJ), Albert Einstein, Hospital Sírio Libanês e dos hemocentros da Unicamp e Ribeirão Preto, todos no estado de São Paulo. No restante do Brasil, funcionam nas unidades de Brasília, Florianópolis e Belém. 

O processo para doar o sangue do cordão umbilical é simples e sem dor. Trata-se de recolher o sangue da placenta antes que esta seja expulsa. Não implica em nenhum risco nem para a mãe nem para o bebê. 

Estefanía Esteban

Redatora de GuiaInfantil.com

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