Os prêmios na educação dos filhos
Como usar as recompensas para educar nossas crianças
- As melhores recompensas: as recompensas não materiais
- As recompensas materiais, somente em ocasiões pontuais
Recompensar o bom comportamento nas crianças não é ruim se soubermos fazê-lo adequadamente, se fugirmos dos prêmios materiais e não o aplicarmos como uma chantagem para que se portem bem. Trata-se de escolher corretamente o tipo de recompensa, a frequência com que as recompensamos e sob quais circunstâncias a fazemos.
As melhores recompensas: as recompensas não materiais
Como pais dedicados na educação dos nossos filhos, muitas vezes surgem perguntas a respeito se é bom ou ruim premiar ou recompensar o bom comportamento das crianças. E se o fizermos, quando devemos fazê-lo, com que frequência ou que tipos de recompensas são as mais adequadas dependendo da idade.
Geralmente quando falamos em recompensar o bom comportamento dos nossos filhos pensamos em algo material, algo tangível, como um doce ou um presentinho, esquecendo que as melhores recompensas são as não materiais: os elogios, os abraços, o tempo que compartilhamos juntos, assistir a um filme comendo pipocas no sofá de casa, contar-lhes um conto, colocar uma música e dançar um momento na sala.
Essas são as melhores recompensas que podemos brindar aos nossos filhos, já que além de reforçar a sua autoestima, temos a oportunidade de lhes fazer saber que o que estão fazendo está muito bom e é o que esperamos deles.
As recompensas materiais, somente em ocasiões pontuais
Também é correto que às vezes os prêmios materiais sejam oportunos de vez em quando, como, por exemplo, preparar uma comida especial que sabemos que nossos filhos gostam muito ou levá-los ao zoológico ou ao cinema por haver feito algo muito bem.
Se os prêmios materiais não se tornarem em um costume ou numa obrigação não existe nenhum inconveniente em utilizá-los de forma pontual para reforçar uma boa conduta, como por exemplo, comprar-lhe um livro depois de passar por um mau momento. Desse modo é pouco provável que nosso filho se acostume a obedecer simplesmente porque lhe compramos coisas.
Claro que se acostumar a obedecer à base de prêmios pode fazer com que nosso filho se torne um chantagista, mas usá-los de vez em quando é uma mostra do afeto que não tem porque criar um hábito ou ser mal interpretado.
Como sempre, o sentido comum é o melhor conselheiro. O objetivo é que a criança se sinta satisfeita e orgulhosa do seu bom comportamento e que no futuro saiba se comportar pela simples razão de ter feito as coisas da maneira correta.
Sara Tarrés Corominas
Psicóloga infantil
Orientadora infantil
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