Mães e pais de primeira viagem e superprotetores com seus bebês

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. Quando os pais superprotegem o bebê

Você lavou a roupa do bebê até duas ou três vezes antes de colocá-la pela primeira vez? Você esteriliza qualquer coisa que esteja em contato com o seu filho ou sua filha? Você se aproxima do berço a cada duas ou três horas para se assegurar que o bebê ainda respira? 

Você não tem nenhuma doença... Você só é um pai ou uma mãe de primeira viagem e com muito medo que aconteça alguma coisa com o bebê. E você não está sozinho. Milhares de pais vivem esta experiência ainda que, em geral, o tempo vá relaxando os costumes mais extremos.

Quando os pais superprotegem o bebê

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É normal lavar a roupa do bebê antes de colocá-la pela primeira vez. A delicada pele do bebê o requer. Esterilizar chupetas e mamadeiras também é normal durante as primeiras semanas. No entanto, existem pais e mães que no seu afã de proteger o bebê extremam as precauções até limites exagerados e continuam com estes costumes quando o bebê já é maiorzinho. 

O bebê, a partir dos quatro ou cinco meses leva à boca tudo o que tem ao seu alcance. É a sua forma de descobrir o mundo. É certo que ele não coloque na boca objetos perigosos ou que estejam sujos, mas tão pouco é necessário esterilizar cada coisa que estiver ao alcance das suas mãos. A limpeza é importante, mas estar no mundo significa também estar em contato com germes e bactérias. 

O sistema imunológico do bebê tem que estar preparado para agir e estar em contato com os germes, e isso ajuda a treiná-lo. É importante saber que se usarmos esterilizantes e limpadores que realizam o trabalho que deveria realizar nosso sistema imunológico, este se relaxa e não realiza seu trabalho como deveria. 

A mesma coisa acontece quando o bebê começa a engatinhar. O medo impede que muitos pais desfrutem dos primeiros passos do bebê. Cuidar com que o lar seja seguro para o bebê é importante. Se já tivermos protegido as esquinas dos móveis, e eliminado do nosso espaço objetos perigosos para o bebê, a gente deve compreender que cairá e que irá chorar. É então quando a gente deve estar ali para tranquilizá-lo e apoiá-lo. 

Em resumo: cuidar e proteger o bebê, sim. Superproteger, não. 

Alba Caraballo

Editora de GuiaInfantil.com

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