Algumas crianças superaram o autismo com o tempo

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. Um estudo confirma que algumas crianças superaram o autismo

Eu tenho que confessar que até pouco tempo eu tinha muito pouca informação sobre o autismo. No entanto, este ano meu filho está compartilhando na sala de aula com uma criança com síndrome de Asperger, que é um tipo de autismo. Esta criança tem uma alta capacidade intelectual e, no entanto, seu desenvolvimento social está atrás dos seus companheiros. O Asperger é um transtorno dentro do autismo, ainda que suas características sejam diferentes. 

A mamãe dessa criança é uma lutadora. Ela foi explicando a cada um dos pais em que consiste o transtorno do seu filho e nos pediu ajuda para que os nossos filhos pudessem entender por que a criança se comportava de determinada maneira. Ela sempre está atenta, é conciliadora, capaz e forte. Essa mamãe tem um futuro esperançoso, já que as crianças com a síndrome de Asperger, comparadas com outras formas de autismo poderão com maior probabilidade se converter em adultos independentes e levar uma vida absolutamente normal.

Um estudo confirma que algumas crianças superaram o autismo

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No entanto, uma porta de esperança se abre, tanto para os autistas como para os familiares de crianças com autismo. Segundo um estudo patrocinado pelo Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos, algumas crianças que foram diagnosticadas com autismo na primeira infância perderam os sintomas na medida em que cresceram. O estudo, dirigido pela Dra. Deborah Fein, da Universidade de Connecticut, estudou 34 crianças que, nos seus primeiros anos tinham sido diagnosticadas como autistas.   

O informe resultante desse estudo é o primeiro de uma série que tratará de analisar mais profundamente a natureza da mudança nessas crianças, para saber por que apesar de terem sido diagnosticadas como autistas, agora parecem estar a par com seus companheiros da mesma idade. A equipe continua estudando e analisando os dados sobre as mudanças na função cerebral dessas crianças e se ainda têm déficits sociais residuais. 

Os pesquisadores do estudo recolheram uma grande variedade de informação sobre as crianças, incluindo dados de imagens cerebrais estruturais e funcionais, resultados psiquiátricos e informação sobre as terapias que as crianças recebem. 

O diretor do NIMH, o Dr. Thomas R. Insel, explicou que ‘todas as crianças com autismo são capazes de avançar na terapia intensiva, ainda que esta intervenção não explique os resultados obtidos. Nossa esperança é que os estudos adicionais nos ajudem a compreender melhor os mecanismos que tenham participado dessa transição, em que o transtorno tenha desaparecido, e que cada criança possa ter a melhor vida possível’. 

As pesquisas em torno desse tema continuam em curso. Em todo o caso, é uma boa notícia para os pais e mães de crianças autistas

Alba Caraballo

Editora de GuiaInfantil.com

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