Sintomas de uma criança superprotegida
Quando perceber se estamos superprotegendo ao nosso filho
- Como reconhecer a uma criança superprotegida
- Como saber se os pais são superprotetores com os filhos
O erro mais comum que encontramos hoje em dia na educação das crianças é, sem dúvida nenhuma, a superproteção. Fala-se muito disso, dos efeitos que têm sobre as crianças, mas em uma porcentagem muito alta, os pais não sabem em que consiste a superproteção, e menos ainda das suas consequências.
Como reconhecer a uma criança superprotegida
Os pais não vão manter durante muito tempo a 'bolha de proteção' em que colocam seus filhos, e quando a bolha explodir, as crianças se encontrarão com crianças sem recursos, sem habilidades, mais vulneráveis, menos seguras, e provavelmente mais infelizes.
Impedindo que as crianças se frustrem porque não conseguem dizer não a eles (como, por exemplo ‘não pode brincar agora e desligue a televisão’, ‘se vista sozinha’ ou ‘não pode comer doce antes do almoço, primeiro deve comer o bife’...), a única que conseguirão é que não aprendam a tolerar as pequenas frustrações do dia a dia, que precisem de motivação e da autodisciplina para conseguir seus objetivos no futuro.
Esses são alguns dos sintomas que indicam que estamos superprotegendo nossas crianças:
- Esperarão que seja sempre um adulto que resolva as situações e não desenvolverão suas próprias estratégias.
- Não aprenderão os recursos necessários para se desenvolverem com êxito na vida.
- Impediremos que aprendam a tolerar as pequenas frustrações do dia a dia.
- As crianças cujos pais têm um modelo de educação que se baseia na superproteção, desenvolvem menos capacidades emocionais, são mais inseguras, têm menos habilidades, e mais probabilidade que sejam vítimas de abusos e mais infelizes.
Como saber se os pais são superprotetores com os filhos
A superproteção é um estilo educativo dos pais, em que eles assumem parte das responsabilidades dos seus filhos e os tratam como se fossem bem pequenos e buscam resolver todos os seus problemas. Para evitar que o filho sofra, ou passe maus momentos, os pais lhes dão tarefas resolvidas e não têm consciência que estão impedindo que seus filhos aprendam, que se desenvolvam corretamente, que cresçam saudáveis, seguros, autônomos e independentes. Alguns comportamentos típicos de superproteção nos pais:
- Não deixam seus filhos realizarem coisas mesmo estando preparados e os impedem de adquirir autonomia.
- Se antecipam de tal forma à satisfação das suas necessidades que não permitem que as crianças se desenvolvam corretamente.
- Impedem seus filhos de desenvolverem recursos e estratégias que serão necessárias no futuro.
- Satisfazem suas necessidades em excesso.
- Não deixar que eles se frustrem, que sofram, que fiquem sem algo que gostam, que lutem pelos seus objetivos. Isso será mais prejudicial que benéfico.
- Ao invés de escutar os filhos e ajudá-los nos seus problemas do dia a dia com seus amigos, eles resolvem por si mesmos, falando diretamente com a criança ou com os seus pais.
Dessa forma os pais impedem que os seus filhos desenvolvam habilidades necessárias para resolver suas dificuldades, e, com isso corremos o risco de que se tornem crianças dependentes, incapazes de solucionar seus próprios problemas no futuro.
Silvia Álava Sordo
Psicóloga
Colaboradora de GuiaInfantil.com
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