As crianças de 11 anos são as mais propensas ao bullying escolar

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. Os números do bullying escolar
  2. As idades das crianças vítimas de bullying 
  3. Como agir contra o bullying 

Muitos pais se perguntam qual é a idade da criança em que mais acontece assédio escolar com mais frequência. Já está na hora de dar um basta ao bullying nas escolas em que milhares de crianças em todo o mundo sofrem diariamente levando algumas delas ao suicídio. A gente publica alguns resultados recentes para que vocês como pais indaguem nos seus lares se os seus pequenos estão sendo vítimas silenciosas desse flagelo ou se conhecem a outra criança que pudesse estar passando por isso.   

Os números do bullying escolar

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Um estudo realizado pela Fundação Mutua Madrileña e da Fundación ANAR destacam que as solicitações de ajuda que essa ONG recebeu por causa do bullying escolar aumentaram em 75% em 2015 em relação a 2014. Segundo o informativo, sete de cada dez vítimas sofrem assédio moral todos os dias. 40% das vítimas já vêm sofrendo há mais de um ano. O bullying aumentou 75% na Espanha. 

Existem 30% de crianças e adolescentes que asseguram que não contaram aos seus pais que sofrem esse maltrato e inclusive 10% não comunicaram a ninguém que sofre esse problema. 

Uma recente pesquisa feita no Brasil com 100.000 estudantes de escolas públicas mostra que 20% deles já praticaram esse tipo de agressão. 

As idades das crianças vítimas de bullying 

Os resultados indicam que a metade das vítimas está entre 11 e 13 anos de idade e que a idade média se situa nos 11 anos. Mas, o mais preocupante indica os pesquisadores, é que já acontecem esse tipo de agressão com crianças de 7 anos. As fundações mostram que o aumento de suicídios por essa causa tem provocado uma maior consciência cidadã em respeito e tem aumentado as chamadas solicitando ajuda. A causa mais comum para ser agredido é simplesmente ‘ser diferente’. 

Cyberbullying. Segundo outro informativo, apresentado pela Save the Children, um em cada 10 estudantes entre 12 e 16 anos sofreu assédio escolar nos últimos meses, dos quais 6,9% se consideram vítima do Cyberbullying, ou seja, a agressão através das redes sociais. Essa forma de perseguição prolonga o sofrimento das vítimas porque a perseguição é levada aos seus dormitórios. As vítimas asseguram que o mais comum é sofrer violência psicológica e que um dos meios mais comuns são os grupos do WhatsApp. 

As consequências da agressão podem desencadear em problemas psicológicos como o isolamento, ansiedade, tristeza, baixa autoestima, solidão, lesões diversas, idéias ou pensamento de suicídio. Também se apresentam dificuldades na relação com pais, familiares e companheiros e se evidencia num baixo rendimento escolar causando até mesmo o abandono dos estudos. 

Como agir contra o bullying 

O estudo mostra que os pais buscam resultados imediatos. Por isso, a sua primeira reação é a mudança de escola, mas esta não é uma solução final e não irá impedir que o vínculo vítima – agressor continue porque com as novas tecnologias a criança pode continuar sendo perseguida. Por isso, o mais importante é buscar ajuda psicológica à criança, algo que os pais muitas vezes acabam deixando de lado.

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