Prevenção e riscos da convulsão febril

É importante vigiar a criança durante a convulsão

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. O que fazer diante de uma criança com convulsão ocasionada pela febre

Devido a convulsão febril ser o primeiro sintoma de uma doença, sua prevenção, com frequência, não é possível. Uma convulsão febril não quer dizer que a criança não esteja recebendo os cuidados apropriados. Ocasionalmente, um médico poderá recomendar a administração de diazepam para prevenir ou tratar a convulsão febril que acontecem mais de uma vez, mas nenhum medicamento é completamente efetivo na prevenção desse tipo de convulsão.

O que fazer diante de uma criança com convulsão ocasionada pela febre

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A única coisa que os pais de uma criança que teve alguma convulsão é vigiá-la e controlar sempre a febre que apresentar durante alguma doença. Em geral, a febre é controlada com medicamentos como o paracetamol, ibuprofeno, aspirina, entre outros.

Em todo o caso, é aconselhável consultar o pediatra da criança sobre o tipo de medicamento se pode receitar à criança, de acordo com a idade e febre que apresentar. Também é necessário que saibam como devem agir em caso de uma convulsão febril, especialmente se a criança tem tendência a manifestar febres altas.

Quanto aos riscos que a convulsão febril pode apresentar, a gente pode destacar: 

- Que a criança se morda 

- Aspire a saliva aos pulmões

- Que seja uma infecção séria, como a meningite, a causadora das convulsões 

- Que as convulsões sejam demasiadamente prolongadas ou complicadas

- Que não sejam causadas pela febre

Apesar dos sintomas e da sua aparência alarmante, as convulsões, com frequência, são benignas e hereditárias. As crises convulsivas febris são inofensivas, não causam dano cerebral, paralisia nem lesões cerebrais, nem causam atraso mental ou algum outro transtorno do sistema nervoso, e não existe evidência de que causem morte nem epilepsia, nem a diminuição do QI (quociente intelectual) ou problemas de aprendizagem.

É possível que uma criança tenha mais de uma convulsão febril se a primeira convulsão tenha ocorrido antes dos 12 meses de vida ou se aconteceu com uma febre de menos de 39ºC. Não se considera que as crianças propensas a convulsões febris tenham epilepsia, já que a epilepsia se caracteriza por convulsões recorrentes que não são desencadeadas por febre

Fonte consultada: - Nih.gov - Salud.com

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