Zika vírus e as crianças
Como se transmite e se detecta o zika vírus em bebês e crianças
- Sintomas do zika vírus
- Tratamento do zika vírus
- Como proteger a criança do zika vírus
- Zika vírus e a microcefalia
O zika vírus, assim como a dengue e a chikungunya, é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, e os sintomas mais comuns são: manchas pelo corpo, coceira, febre, conjuntivite e dores nas articulações. O nome ‘zika’ é devido ao nome da floresta africana aonde foi identificado. Após a picada pelo mosquito, a doença pode levar até 12 dias para se manifestar, e na maioria dos casos a criança fica livre da doença mesmo sem tratamento.
Com a relação do zika vírus e a microcefalia (bebês nascem com cérebro menor do que o padrão) existe uma recomendação médica que, principalmente em áreas de muita ocorrência do mosquito, que as mulheres não engravidem.
Sintomas do zika vírus
Manchas pelo corpo e coceira são os principais sintomas (que podem durar de 2 a 7 dias), mas algumas crianças também podem sentir dores nas articulações e conjuntivite, além da febre (normalmente baixa).
Tratamento do zika vírus
A criança deve beber muito líquido e descansar o máximo possível. As mamães que estiverem amamentando não devem deixar de amamentar. Assim como na dengue, remédios à base de ácido acetilsalicílico não devem ser administrados.
Para amenizar a coceira devido a vermelhidão na pele das crianças, você pode banhar a criança com maisena ou aveia para aliviar a coceira. Além de comunicar ao seu pediatra, é recomendável manter as unhas do seu bebê ou criança bem cortadas para evitar que se machuque ao se coçar.
Quem adoece do zika vírus fica imunizado para o resto da vida, mas pode pegar outras doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti e ainda não existe vacina para a doença.
Como proteger a criança do zika vírus
Como é amplamente divulgado todos os anos, a única forma de prevenção é o combate do mosquito Aedes aegypti, evitando deixar água parada em pneus, garrafas, lixo, poças de água, caixa d’água abertas, etc. Outra forma é colocar telas nas portas e janelas e evitar abrir a porta da casa no início da manhã e no final da tarde.
As crianças devem usar roupas claras e que cubram os braços e pernas, para protegê-las do mosquito. Os repelentes, principalmente os caseiros também devem ser usados sob prescrição médica, uma vez que a criança ou o bebê (nunca menor de 6 meses pode usar repelente) podem ser alérgicos a algum produto. O mosquiteiro também é uma boa opção para a proteção das crianças em casa.
Zika vírus e a microcefalia
Já existe mais de 1.700 casos suspeitos de microcefalia e 19 mortes em todo o Brasil (Ministério da Saúde) em todo o Brasil, sendo mais grave no Nordeste brasileiro, principalmente no Estado de Pernambuco. Depois de confirmada pelos laboratórios e pesquisas da relação do zika vírus e a microcefalia têm acontecido um verdadeiro desespero de gestantes que se sentem expostas ao vírus e o temor que o seu bebê nasça com alguma má-formação.
Assim que a microcefalia é detectada (através do ultrassom) os médicos devem iniciar outros exames complementares, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, para detectar possíveis alterações inflamatórias ou hemorragias.
A diminuição do tamanho do cérebro, além da má-formação pode resultar numa série de deficiências neurológicas tanto motoras como cognitivas. Infelizmente, 90% dos casos estão relacionados com retardo mental.
A microcefalia não tem cura, ou seja, uma vez detectada não existe como revertê-la.
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