A criança que come muito

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. A criança gulosa e glutona

Enquanto a maioria das mamães se preocupa quando o seu filho não quer comer, um grupo, um pouco mais reduzido, é o que compõe as mamães cujos filhos são glutões. 

Você conhece algum bebê ou criança que sempre está disposta a comer, que desfruta e se lambuza toda quando come o seu purê ou refeição e que interrompe qualquer diversão diante da visão de um prato de comida? 

A criança gulosa e glutona

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Um menino é glutão não é quando come bem ou que é guloso (aquele que guarda seus doces como um tesouro) ou aquele que gosta de comida não muito saudável e que pode levá-lo à obesidade, mas uma criança glutona é aquela que adora comer, come de tudo e é assim por natureza, que experimenta todos os alimentos e desfruta com avidez tudo quanto come. É aquela que desde pequena tem inclinação e fraqueza natural pela comida, aquela que nos olha insatisfeitas depois de ter comido sua refeição e tende a comer mais do que necessita. 

Como me contou uma amiga, seu irmão era uma criança glutona. Quando ia para um aniversário, sua prioridade era comer e provar todos os tipos de comida que tinha ali. Enquanto todas as outras crianças brincavam e corriam e ignoravam a comida, esse pequeno de 5 anos se sentava junto à mesa desfrutando da contemplação dos manjares expostos e comia o quanto podia e só ia brincar quando sua barriguinha estivesse cheia, e mesmo agora que já é adulto continua mantendo esse gosto pela comida no encontro com outras pessoas.

Ter um filho com essa tendência natural, sem dúvida, necessita de uma supervisão por parte dos seus pais, da mesma forma que o outro extremo, aquela criança que nunca quer comer e que come por obrigação. Os extremos são sempre ruins. Em um caso pode levar à desnutrição e no outro ao sobrepeso e à obesidade e suas consequências. 

A quantidade de alimento que as crianças podem comer é relativa. Depende da idade, da prática de atividades físicas, da constituição, necessidades fisiológicas e da personalidade própria de cada criança. Mas, o aprendizado de bons hábitos alimentares como a variedade e qualidade dos alimentos escolhidos, a quantidade adequada dentro de uma margem, e a educação na hora de controlar possíveis impulsos desordenados pela comida, é por conta dos pais. 

Nos casos de crianças “boas de boca”, é fundamental oferecer a elas alimentos nutritivos que não impliquem numa contribuição excessiva de gorduras ou açúcares, e, por sua vez, poderíamos diminuir sua ansiedade pela comida, oferecendo a ela um maior número de refeições em quantidades menores, de tal maneira que a soma de todas elas não supere a quantidade de alimento que o seu corpo requer. 

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