Dez estratégias para professores de crianças TDAH

Dicas para professores de crianças com déficit de atenção com hiperatividade

Vilma Medina
Vilma Medina Diretora de Guiainfantil.com

O transtorno por déficit de atenção com hiperatividade é o nome clínico que recebe o problema que sofrem as crianças e adultos que mostram dificuldade para manter a atenção, além da impulsividade e hiperatividade. As crianças TDAH têm mais dificuldades que as demais para controlar o seu comportamento, para organizar suas tarefas ou inclusive finalizá-las. 

Grande parte desses sintomas se desencadeia com mais força na sala de aula, e sem a ajuda adequada, as crianças com déficit de atenção com ou sem hiperatividade podem chegar a fracassar nos estudos. Uma ajuda muito importante eles podem receber dos seus educadores, já que podem seguir algumas dicas em sala de aula que lhes ajudarão a melhorar sua concentração e impulsividade.  

10 dicas que os professores de crianças TDAH devem seguir

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1 – Convém que estejam sentados nas carteiras da frente da classe, mais perto do professor e afastados de janelas e portas onde possam se distrair com mais facilidade

2 – É bom que os professores mantenham contato visual e se dirijam a eles para captar sua atenção

3 – Não é recomendável saturar a criança com tarefas de reforço ou muitos deveres. O seu tempo de estudo tem que ser limitado e de acordo com sua capacidade para evitar que se frustre. 

4 – O professor deve estar especialmente atento em repassar as tarefas encomendadas e ir treinando-lhe para que possa com o tempo supervisioná-las finalmente de forma autônoma. 

5 – Se não der tempo de realizar as tarefas ou a anotar os deveres, o professor pode designar a uma criança que trabalhe de forma mais eficaz e que pode servir-lhe de guia, alguém que possa emprestar-lhe o caderno se não der tempo de completá-lo ou a agenda para verificar os deveres

6 – A caligrafia das crianças TDAH não costuma ser muito boa; ao invés de repreendê-las constantemente por isso é preferível prestar atenção se estiver bem escrito e sem erros. O professor fará com que apague a palavra se estiver ilegível.

7 – Trabalhar o reforço positivo, recordando à criança quando o fizer bem e por que, seja porque tenha realizado bem um problema, sua caligrafia era bonita e legível ou os cadernos estejam limpos e organizados. É preferível que o professor quantifique o esforço e não o resultado. 

8 – Se o professor notar que está distraído, ao invés de forçar-lhe a trabalhar é preferível deixar que descanse cinco minutos e retome a tarefa mais adiante com mais vontade. 

9 – Mostrar paciência com ela e não pretender solucionar todos os problemas de uma vez, ir pouco a pouco solucionando primeiro os mais simples. 

10 – É fundamental que a comunicação entre o professor e a família seja muito fluida e constante realizando tutorias com frequência e mantendo contato através da agenda escolar para estar ciente de qualquer alteração ou evento. 

Alba Caraballo

Editora de GuiaInfantil.com

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