Como conseguir que o seu bebê seja mais sociável

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. Cada criança é um ser único na sua forma de ser

Existem bebês que só com um olhar, ele já abre um sorriso de orelha a orelha, e inclusive chegam a estender os seus bracinhos para que você os pegue nos braços. Por outro lado, existem bebês que somente com olhares, toques ou simplesmente outra pessoa que não seja o seu pai ou sua mãe se aproxime, eles começam a chorar desconsoladamente como se o mundo estivesse acabando. 

Isso é o que determina o caráter de cada bebê, como também o seu nível de relação social com os demais. Um traço de personalidade que pode ou não mudar durante os anos. 

Cada criança é um ser único na sua forma de ser

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Eu não preciso ir muito longe para fazer comparações. Na nossa vizinhança, muitas crianças cresceram juntas, e nem por isso elas têm o mesmo comportamento. Umas são mais abertas, te contam coisinhas, enquanto outras nem chegam perto de você, nem mesmo te dão uma olhada. Com os anos, eu percebi que existem pais que não se esmeram para que seus filhos sejam mais sociáveis. Existem crianças, no meu condomínio, que somente brincavam com as avós ou babás. Agora, um pouco maiores, não conseguem brincar nem estabelecer uma relação com outras crianças.

Que a criança seja sociável ou não, dependerá do temperamento que ela tenha e da educação que receba da sua família. O contato de um bebê com o ambiente e outras pessoas, não deve se resumir somente ao seu lar. É importante que a criança também desenvolva contatos fora de casa para que possa descobrir e adquirir suas próprias experiências sociais. O bebê que tem contato com o meio exterior desenvolverá mais rapidamente os sentidos do olfato, da audição, do tato, etc. O que ele olha, toca e cheira lhe dará muita informação, fazendo com que o seu sistema neurológico e cognitivo amadureça com mais rapidez. Isso o animará como o tempo, a buscar outras crianças e compartilhar com elas parte do seu tempo, das suas brincadeiras e jogos e interesses.  

É aconselhável que o contato comece com os integrantes da família, com os tios, avós, primos, etc. Pouco a pouco, o bebê sentirá a necessidade de conhecer o novo e o diferente. O relacionamento com os demais e o conhecimento de novos ambientes e experiências, ajudará com que a criança tenha uma boa autoestima, mais segurança em si mesma e se afaste dos medos e das diferenças. 

Por outro lado, de nada vai adiantar que os pais estimulem o contato do seu bebê com outras pessoas se eles mesmos não o fazem. O exemplo e as atitudes são o que realmente ensinam e educam aos pequenos. Promovam reuniões familiares, também com amigos que tenham filhos, mudem sempre o caminho por onde levam o bebê para passear, levem seu filho ao parque e a aniversários. Muitos pais optam em deixar o bebê por algumas horas em uma creche porque acreditam que se trata de um ambiente muito propício para o contato com outros bebês. Eu fiz isso com a minha filha, e acho que é uma boa idéia.

Vilma Medina

Diretora de GuiaInfantil.com

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