Os primeiros amigos das crianças
O primeiro amigo de uma criança nem sempre é outra criança
- Quem são os amigos das crianças
- Etapas das amizades do seu filho
- O amigo imaginário
As crianças necessitam ter amigos e aprender a ser um bom amigo. Fazer amigos nem sempre é uma tarefa muito fácil para as pessoas. Depende muito do estímulo que recebe dos pais, da sua família, do meio em que vive, quando ainda são pequenos. Como podemos ajudar as crianças a fazer amizades?
Quem são os amigos das crianças
O primeiro amigo de uma criança nem sempre é outra criança. Aos três meses de idade, quando o bebê começa a descobrir que o mundo não é somente os braços de sua mamãe, irá buscar outras alternativas para se comunicar, que quase sempre é um brinquedo ou alguma coisa com a qual interactuar.
Seguramente, os primeiros amigos do seu filho, quando ainda é um bebê, serão os bichinhos de pelúcia ou algum outro brinquedo. Irá querer estar com seu amigo, pegá-lo, jogá-lo e brincar com ele. Mas o tempo passa e o bebê sentirá necessidade de compartilhar sua experiência não somente com sua mamãe e papai, ou com seus irmãos (se os tiver).
Lhes encantará estar, ainda que inconscientemente, com outros iguais. Esse momento pode ocorrer aos seis meses, quando muitas famílias optam por levar o bebê a uma creche para socializar-se, e assim conhecer e fazer seus primeiros amiguinhos.
Outros pais preferem sair mais de casa com seu bebê, durante os fins de semana. Levá-lo mais ao parque, descer mais ao playground, visitar e contactar outras famílias, etc., tudo para que seu bebê tenha mais contato com as pessoas, e evitar que tenha medo de desconhecidos.
Os primeiros anos de vida são fundamentais para socialização dos bebês, pois é quando eles aprendem a difícil tarefa de como ser amigo.
Etapas das amizades do seu filho
O bebê que pouco brinca, ou que brinca só, poderá desenvolver problemas de adaptação durante seu crescimento. Por isso é muito importante que a família estimule que seu filho esteja com outros iguais. O fazer amigos dependerá muitíssimo da postura que tenha seus pais. Os pais devem estimular que seu bebê compartilhe alguns momentos do dia com outros da sua mesma idade.
Quando tiver um aninho, o bebê desfrutará brincando com outros bebês. Irá querer investigá-los, pegar no seu cabelo, sua carinha, e inclusive chamará mais atenção os brinquedos do amiguinho do que os dele próprio, ainda que esteja mais preocupado, nesta etapa, em caminhar e caminhar. Em explorar tudo ao seu redor.
O primeiro amiguinho do seu filho, ocorrerá por volta dos dois anos de idade. Brincará na creche, no parque, no pátio, com outros iguais, e em casa provavelmente tenha um amigo imaginário. Neste caso, os pais não devem se preocupar. É a forma que muitas crianças têm para satisfazer suas imaginações e ilusões. Nesta idade, eles exercitam livremente sua criatividade, vontade e autoridade. Nesta idade, as crianças se comunicarão expressando o que viram e aprenderam dos demais.
O amigo imaginário
Normalmente, o amigo imaginario dará lugar a un amigo de verdade, por volta dos 3 ou 4 anos de idade, quando a criança começar a ir à escola. Ali, seu mundo social dobrará de tamanho. A criança não somente conhecerá outras crianças, como compartilhará seu tempo com outros adultos. Com todos, terá que compartilhar as regras e as normas de uma escola. Será um mundo todo a descobrir..., e sua independência terá limites mais rígidos.
A partir dos 5 ou 6 anos, seu filho não somente compartilhará brinquedos com seus amigos, mas também suas experiências, seus conhecimentos, além do carinho e afeto. Nessa idade, a criança estará pronta para aceitar regras de convivência. Poderá fazer amigos de verdade. E nesta etapa, os limites serão exigidos pelos próprios amigos.
Aos 7 ou 8 anos, as crianças aprenderão a cooperar, e a ajudar às demais. Mas disputarão algum brinquedo ou jogo, mas terão mais capacidade de ceder alguma vez. Serão mais compreensivas, e tentarão resolver alguns conflitos sozinhas.
As amizades ensinam, educam, e nos fazem crescer dentro de nós mesmos. Para que uma amizade se mantenha sadia, é necessário que os pais intervenham sempre. Devem começar dentro de casa a aplicar regras de convivência, onde não haja espaço para discriminação, agressividade, diferenças, egoísmo, intolerância, nem repressões. Lembrem-se que nossa relação é, e sempre será o exemplo que eles vão seguir em suas relações pessoais. Colocar-se no lugar da outra pessoa, muitas vezes pode evitar conflitos e problemas.
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