Alimentos que podem fazer mal à saúde do seu bebê
Alimentos não recomendados para crianças menores de dois anos
- Alimentos não recomendados para bebês
- Cuidado com algumas frutas e peixes antes dos dois anos
A partir dos seis meses, o bebê começa a alimentação complementar. Pouco a pouco, e fazendo-o provar diferentes alimentos, os pais tentam introduzir o seu filho no ‘cardápio’ habitual da família.
No entanto, e ainda que as restrições alimentares a partir do primeiro ano sejam escassas, convém levar em conta que alguns alimentos podem não ser recomendados até idades mais avançadas.
Alimentos não recomendados para bebês
1. Leite: Ainda que se recomende o aleitamento materno pelo menos até os dois anos, a partir dos12 meses, os bebês podem tomar leite de vaca. No entanto, o leite desnatado ou semi-desnatado não é aconselhado, já que o bebê ainda se beneficia da gordura procedente do leite integral e das calorias que este proporciona para o seu crescimento e desenvolvimento. Os derivados do leite, como o queijo ou os iogurtes também se recomendam que sejam integrais. Normalmente, e salvo que o bebê apresente risco de obesidade ou problemas do coração, os lácteos baixos em gordura não serão introduzidos na sua dieta até os dois anos.
Por motivos similares, e porque a gordura é um veículo de vitaminas e minerais essenciais, tão pouco convém oferecer ao bebê outros alimentos baixos em gorduras, mas sim nas suas versões originais. No entanto, é conveniente evitar as gorduras saturadas e hidrogenadas, presentes nas comidas rápidas ou confeitos e bolos industriais.
2. Sal e açúcar: A introdução do sal e do açúcar deve ser postergada o máximo possível. Os rins dos bebês não estão preparados para as comidas salgadas, e o açúcar é absolutamente desnecessário na sua dieta. A dieta do bebê já inclui açúcar natural, como o que provém da fruta, e esta pode ser utilizada no caso da mãe precisar adoçar alguma das suas refeições.
3. Mel: Nesta mesma linha, convém evitar também o mel, não somente porque é açúcar e está relacionado com a obesidade e cáries dental, mas também porque no mel podem ser encontrados microorganismos como o Clostridium botulinum, produtor da toxina causadora do botulismo, uma doença neurológica que pode trazer gravidade se não tratada a tempo. As recomendações atuais variam entre os 12 e os 24 meses para a introdução do mel na dieta do bebê.
4. Frutos secos: Os frutos secos podem causar alergias, por isso devem ser introduzidos com extrema precaução na dieta do bebê, e não antes dos 12 meses. Além disso, e devido a que possam causar engasgos, as recomendações mais restritas não recomendam sua introdução antes dos 5 anos. No entanto, o tipo de dieta que o bebê esteja levando e a sua habilidade de mastigar podem indicar se está preparado ou não para consumir frutos secos inteiros.
Cuidado com algumas frutas e peixes antes dos dois anos
Para evitar que o bebê se engasgue, os pais também devem evitar oferecer uvas, cerejas ou tomate-cereja, ainda que sejam perfeitamente seguros se forem cortados ao meio ou em quatro partes. Em geral, qualquer alimento cujo tamanho supere o de uma ervilha, pode ficar preso bloqueando as vias respiratórias e deve ser cortado em pedaços antes de oferecê-lo ao bebê.
Os peixes com altas concentrações de mercúrio, como o peixe espada, devem ser evitados na infância e na adolescência. Além disso, tanto o peixe, como os mariscos ou os ovos, devem ser corretamente cozidos antes de oferecê-los à criança para evitar possíveis intoxicações alimentares.
Em geral, e salvo recomendações expressas, a partir dos dois anos uma criança pode comer de tudo. Sua destreza mastigando será cada vez maior e pode orientar sobre quais alimentos devem ser evitados e até quando, para evitar engasgos.
Carlota Reviriego
Nutricionista
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