Espasmo do soluço em bebês, o que é?

Por que alguns bebês se privam da respiração quando choram

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. O que é e por que se produz o espasmo do soluço em bebês
  2. O que fazer se o bebê sofre um espasmo do soluço

Os bebês podem chorar por diversos motivos ao longo do dia. Às vezes podem emitir fortes soluços, ficam avermelhados e o seu corpo fica rígido. 

No entanto, alguns bebês, diante de um susto, uma dor forte, uma queda ou uma surpresa podem deixar de respirar por alguns segundos, movimentam os seus braços e inclusive, às vezes, a sua pele fica azulada. Quando isso acontece se pode dizer que o bebê apresenta espasmo do soluço (ou do choro), também conhecido como apneia emotiva. 

O que é e por que se produz o espasmo do soluço em bebês

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Muitos pais se assustam quando o seu filho deixa de respirar e percebem que ele não consegue chorar. Apesar de que possa parecer muito perigoso são situações que duram apenas uns segundos e antes de um minuto a criança começa a respirar por si mesma de forma espontânea. Outras coisas que você deve saber sobre o espasmo do soluço: 

- Pode acontecer em bebês e crianças saudáveis e sucede principalmente entre os 8 e os 18 meses.

- Não se sabe bem a causa pela qual isso aconteça com algumas crianças, ainda que se acredite que a genética pode influenciar. 

- Não existe uma frequência determinada para os espasmos do soluço, mas podem ocorrer ocasionalmente ou várias vezes ao dia. 

- Os espasmos do soluço não produzem nenhum prejuízo à criança e não estão relacionados com a morte súbita.

O que fazer se o bebê sofre um espasmo do soluço

1 – A primeira medida é manter a calma e agir de forma tranquila para evitar que a criança fique ainda mais nervosa. Ela voltará a respirar de forma natural em alguns segundos. 

2 – Nunca sacuda a criança nem a movimente bruscamente para que volte a respirar. 

3 – Você pode deitá-la com a boa para cima para prevenir acidentes e que assim se favoreça o fluxo cerebral. 

4 – Não é necessário realizar nenhuma manobra de reanimação nem a conhecida ‘boca a boca’. 

5 – Alerte as pessoas que tomam conta da criança para que mantenham a calma. 

Essas situações acontecem de 2 em cada 3 crianças, mas é necessário consultar ao pediatra se ela for menor de 6 meses ou maior de 7 anos e se demora para se recuperar 5 minutos, ou se depois do acontecido ela não parece estar normal ou quando o espasmo tenha sido desencadeado por uma queda brusca, um susto, uma birra ou uma bronca. 

Fonte:

- AEPAP: Associação Espanhola de Pediatria de Atenção Primária 

- SEUP: Sociedade Espanhola de Emergências de Pediatria 

Alba Caraballo

Editora de GuiaInfantil.com

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