Como ensinar as crianças a negociarem
Conselhos para ensinar a criança a resolver conflitos
- Por que é tão importante ensinar as crianças a negociarem
- 7 conselhos para ensinar a criança a negociar
- Nem tudo se pode negociar
À medida que as crianças crescem as expectativas que os pais têm em relação a elas aumentam porque acreditam que suas crianças terão a capacidade de comer e se vestir sozinhos, arrumarem o seu quarto, tomar banho sozinhos, etc. Mas, muitas vezes acontece que as crianças não vêem esses hábitos como necessários e é o começo dos conflitos...
Por isso é tão importante aprender a negociar com elas e ensiná-las a negociar. A gente te ensina como.
Por que é tão importante ensinar as crianças a negociarem
Os pais devem ter paciência com os pequenos e tentar negociar, já que a capacidade que as crianças têm de se colocar no lugar do outro e analisar é muito limitada no momento em que começam esses conflitos.
A resolução de conflitos será muito importante para a convivência e socialização das crianças. A negociação será chave para que aprendam a resolver os conflitos de uma maneira diplomática e que recorram menos possível ao choro, às birras ou à agressão para solucionar seus problemas tanto com os adultos como com as outras crianças.
Além disso, negociar permite com que os filhos saibam que seus pais os escutam, que suas idéias são valiosas e que são levadas em conta. As crianças chegam a compreender que ambas as partes do conflito podem ficar satisfeitas com a solução tomada.
7 conselhos para ensinar a criança a negociar
Para conseguir que aprendam a negociar temos de saber que:
1. Negociar só se aprende negociando. As situações de conflito devem surgir para que as crianças possam aprender a gerenciá-las. Isso sim, nós devemos tentar que tudo aconteça no melhor contexto possível, quando a criança esteja descansada e esteja tranquila. Portanto, não há que evitar as situações de conflito, mas cuidar para que se dêem no melhor dos contextos e assim sirva de modelo para aprender.
2. Há que se manter firme diante das normas e permitir que sejam as crianças que resolvam seus próprios conflitos. Aprender a tolerar as frustrações é a base das relações sociais.
3. Escutar. É necessário que se dedique tempo para escutar e avaliar a petição ou o desejo da criança, sem julgar, nem desprezar.
Não é ruim que seus filhos aprendam a negociar e que não aceitem um NÃO como primeira resposta.
4. Oferecer alternativas. Você pode ajudar a criança a pensar em outras formas de conseguir o que ela queira ou a buscar outras soluções para o problema em questão.
5. Ensinar a pedir. As crianças devem ter claro que com choros e gritos não conseguirão seus objetivos. Nós devemos ensiná-las que poderão usar a criatividade ou a argumentação para nos levar ao seu terreno.
6. A criança tem liberdade de pedir e os adultos as escutarão. No entanto, a criança tem que aprender que nem tudo o que ela deseja poderá obter, pelo menos na forma e no momento que ela o pedir.
7. É importante ensiná-las que têm que levar em conta os sentimentos e pontos de vista alheios.
Nem tudo se pode negociar
Tudo é negociável? Negociando, as crianças adquirem ferramentas para se comunicar de maneira satisfatória, muitos conflitos, mas nem tudo se pode negociar. A hora de se levantar e ir à escola ou estudar são exemplos de situações inegociáveis.
O importante é que em cada família se decida o que se pode ou não negociar. Serão os pais e as mães quem decidirão de acordo com o critério que considerarem e os filhos terão que ter muito claro o que é negociável ou não.
Não deve haver divergências entre os pais. Ou seja, que haja um pai que negocie de tudo e uma mãe que não negocie nada ou cede ou vice-versa.
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