Os medos da futura mamãe na gravidez

Como tratar a ansiedade gerada pelo medo da gestação

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. 7 medos que acontecem durante a gravidez

A gente passa meses desejando engravidar... E um dia acontece e finalmente estamos grávidas! Muitas de nós levarão muito tempo para que isso aconteça, já outras serão pegas de surpresa, outras passarão por problemas físicos, emocionais e mentais para consegui-lo e outras, no entanto levarão tempo para assimilar a notícia.  

Seja como for, todas têm por diante nove meses maravilhosos e tentarão que sejam os nove meses da sua vida, ainda que seja inevitável sentir medo.

7 medos que acontecem durante a gravidez

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São muitos os medos que nos acompanharão durante a gravidez. Ter medo é humano e é normal, e é bom que eu lembre a você que não é incompatível ter um estado radiante e ter uma gravidez maravilhosa. Estes são alguns dos medos que a gente vai encontrar: 

- Crise de confiança da futura mamãe: Provavelmente seja a notícia da gravidez que vai gerar esta crise nos fazendo acreditar que não seremos boas mães ou que a gente careça de instintos maternais. Pois bem, tenho uma boa notícia: ser mãe não é instintivo, a gente aprende a ser mãe e das boas, mas teremos que esperar que o nosso ‘professorzinho’ chegue para nos ensinar tudo o que necessitamos saber. Será ele quem fará de nós verdadeiras especialistas.

- Medo das mudanças físicas: As mulheres são vaidosas por natureza e a gente se assusta na mudança de volume e da mudança do nosso físico, rosto, cabelo, pele. Pense que quando começar a notar o movimento do seu bebê dentro de você, nem se importará com o seu físico, eu lhe asseguro. Além do mais, tudo mudará no momento em que o bebê nascer e você poderá recuperar a sua forma esplêndida. 

- Medo dos sentimentos do nosso companheiro: Sabemos que ele não terá mudanças físicas, mas o impacto emocional da primeira gravidez para eles não é menos real que o nosso e eu posso assegurar que ser pai é uma das mudanças mais intensas que ele terá na sua vida. Ele terá emoções de alegria, orgulho e surpresa intercaladas com outras que nem sempre saberá gerenciar: a mudança física da sua companheira, medo do parto e inclusive medo do sexo. Uma boa empatia ajudará a nos sentirmos mais tranquilas e, sobretudo ajudar ao nosso companheiro. 

- A Solidão: As razões pelas quais uma mulher se mete numa gravidez são muitas e muito pessoais. Passar uma gravidez sozinha não é fácil. Nesse momento é bom se rodear de muito amor e cuidados. Existem grupos de apoio que podem lhe ajudar, e muito. 

- Preocupações com o bebê: Muitas gestantes se perguntam se o seu bebê nascerá normal. É verdade que às vezes parece impossível produzir algo totalmente perfeito. É um medo muito persistente e a única forma de vencê-lo é desenvolvendo confiança em si mesma, processo que leva algum tempo, mas sempre se consegue. A preparação para o parto ajuda muito a reforçar essa confiança.

- Preocupações com o futuro: Ter um filho faz com que tudo mude. Nada será igual, nem sequer a relação com o seu companheiro. Além desse medo aumenta a responsabilidade que implica trazer uma criança ao mundo. Lembre-se que todas as angústias que brotam durante a gravidez são apenas pistas dos desafios que a gente vai enfrentar. Reconhecer nossos medos evitará crises impactantes uma vez que o bebê já esteja em casa.

- Medo do parto, da dor: A grande responsabilidade do medo do parto é o desconhecimento. Por isso, uma boa informação sobre as mudanças físicas e mentais que se produzem em cada fase, assim como aprender técnicas de relaxamento, respiração e concentração te ajudarão a perder este medo. Desconhecer a dor que a gente irá enfrentar também produz medo. Lembre-se que será uma dor com um objetivo, uma dor muito diferente a de uma lesão.

Lembre-se que a gravidez não é apenas um tempo de espera. É um tempo de compartilhar suas emoções, seus medos, seus conhecimentos. É um tempo para falar sobre o que mais se valoriza na relação e para decidir que tipo de mundo o casal deseja criar juntos para o futuro do seu filho. Não se trata de comprar o necessário para o seu bebê, mas também dos pais se ajudarem para se tornarem pais responsáveis. Não se esqueça que com o nascimento do bebê estará iniciando uma nova família. 

Marta López Estríngana

Reflexologista, Quiropraxista e educadora de massagens infantis

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