A que se deve o gênio ruim das crianças

Como educar crianças com caráter difícil

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. O que é o temperamento das crianças
  2. Componentes genéticos no temperamento das crianças 
  3. Como educar a uma criança com gênio ruim ou caráter forte 

Quando falamos em temperamento ou personalidade devemos levar em conta a carga genética e o ambiente que nos rodeia. 

Ao chegar um novo membro à família a gente se encarrega de torná-lo parecido com alguns dos membros, como, por exemplo: ‘tem os olhos da sua mãe’, ou ‘tem as orelhas do seu pai’. Mas, realmente, a herança mais clara é a do temperamento de um dos seus pais. 

O que é o temperamento das crianças

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O temperamento se deve a processos do sistema linfático e à ação endócrina de alguns hormônios. É o que nos faz reagir de uma maneira ou outra de acordo com a situação. Tem a ver com a habilidade de se adaptar e do estado de ânimo. E está relacionado diretamente com o sistema nervoso. 

Devido a esse temperamento que a gente traz com a gente ao nascer, que permanece ao longo da vida e que se manifesta com independência no trato e educação podemos tirar duas conclusões: 

- Os pais de uma criança difícil não devem se culpar pensando que eles estão fazendo algo errado. 

- O que vale para uma criança pode não valer para outra. Assim que terá que tratar-lhes de forma diferente. 

Componentes genéticos no temperamento das crianças 

Quando a criança começa a entrar em contato com o meio que a rodeia ela começa a formar seu caráter. A cultura e a educação que tem a ver com o estilo familiar, escola e amigos que se encontram serão os componentes que vão influenciar na base temperamental com a que nasceu. 

Assim, a maneira como os pais educam aos filhos determinará o seu caráter e, juntos, o temperamento e o caráter construirão o que chamamos de personalidade

Como educar a uma criança com gênio ruim ou caráter forte 

Se em casa temos uma criança que se chateia com tudo ou é intolerante à frustração, o mais provável é que haja falta de limites, insegurança ou confusão mental. 

O enfado é uma das emoções que mais desequilíbrio causa nas pessoas, e como pais devemos ensinar aos nossos filhos a administrá-la. Os pais devem usar o ambiente, ou seja, a maneira de educá-los para que aprendam a se desenvolver no seu meio. Alguns conselhos para levar em conta para poder ajudar-lhes quando se chateiam

- Pensar que o enfado não é bom nem ruim. É só uma expressão de frustração quando as expectativas não se cumprem. Devemos evitar dizer: ‘não se chateie’, ‘não grite’. Ao invés disso devemos indicar à criança que se chatear é uma emoção que podemos sentir, mas que quando a sentimos devemos desabafar num lugar em que não afete a terceiros nem a nós mesmos. 

- Não deixarmos nos intimidar pelas birras, acessos de raiva ou chateação das crianças. Se elas sentem que intimidam então terão ganhado sua batalha. Os pais devem ser firmes, nunca duros, apenas firmes. A firmeza consiste em ter em mente o que se vai fazer, e assim proceder com a criança, ainda que o pequeno esteja fazendo um ‘show’. O pai deve mostrar que ele tem o controle da situação. 

- Deve-se evitar falar quando a criança estiver chateada e dizer a ela que falaremos quando estiver mais calma. Se continuar chateada não dar bola até que se acalme. 

- Há que ensinar limites à criança e com eles as rotinas. 

- Cultivar a empatia com eles. Quando forem violentos esperar que isso passe e depois fazer-lhes ver com perguntas as consequências de suas ações. 

- Que haja comunicação para que as crianças se sintam mais seguras. É importante falar do que chateia a gente e logo fazer com que a criança enxergue a forma com que solucionamos as coisas, levando-a a refletir e jogando com perguntas e respostas até encontrar uma solução amigável e exitosa.

Borja Quicios

Psicólogo educativo

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