7 características da criança insegura
Como ajudar a criança insegura para que tenha mais confiança em si mesma
- Características da criança insegura
- Conselhos para melhorar a segurança em crianças
Ao longo da infância, as crianças enfrentam situações ou desafios que vão conseguir com que sua personalidade saia reforçada ou que pelo contrário seja mais insegura.
A consequência de não deixar-lhes fazer coisas por si mesmas, ajudar-lhe em excesso em algumas tarefas que demonstram ter capacidade, insistir em realizar entre os dois, desemboca numa interpretação de que não sejam capazes de realizar tarefas por si mesmas e ao invés de compreender que é uma ajuda desenvolve medo de fazer as coisas por si mesmas e se tornam inseguras.
Características da criança insegura
1. Baixa autoestima: Não se atreve a fazer alguma coisa sozinha porque não acredita ser capaz de poder fazê-las bem. Por isso, não participará na sala de aula ou em qualquer atividade. É uma criança que tem muito medo de cometer erros e decepcionar aos outros e sempre está pensando que ‘não serve para nada’.
2. Reservadas na hora de expressar seus sentimentos por medo de serem criticadas ou rejeitadas.
3. Falta de autonomia: Isso se traduz em que terá uma grande dependência por parte dos pais para realizar qualquer atividade, desde escolher o que irá vestir até escovar os dentes.
4. Estilo passivo para enfrentar os conflitos: Diante de uma decisão ela preferirá que sejam os outros que escolham ou deixará passar oportunidades com o tempo e como consequências lhe custará muito a se relacionar com outras crianças.
5. Diminuição no rendimento acadêmico: Problemas de concentração nos estudos e de organização. Ela custa muito em decidir por qual matéria começar e, além disso, estará insegura em avaliar qual o mais importante ou mais urgente a fazer. Portanto, demorarão muito em conseguir chegar a tomar uma decisão e perderão tempo sem progredir nos seus estudos.
6. Aumento da ansiedade quando existe algo a decidir: Saber que terá que tomar decisões faz que lhe gere uma grande pressão (muito mais do que a outras crianças da sua idade) e necessariamente acaba somatizando no corpo através de vômitos, dores de cabeça, tensão muscular, gagueira, problemas digestivos...
7. Alteração do sono: Quando falamos de alterações a gente se refere à grande inquietação para dormir, o que pode refletir em falar dormindo ou terrores noturnos ou não terá um sono contínuo e às vezes pode ser acompanhado de choros ou irá querer ir dormir na cama dos pais ou pedirá para deixar a porta entreaberta e a luz acesa. Em outras ocasiões pode demorar em dormir e começar a procurar desculpas para não dormir (como para lerem um conto que já tenha sido lido a pouco) ou vai se chatear para ir para a cama. Nesse sentido, desenvolvem todas essas características não pelo fato de que lhe dê medo do escuro, mas por deixar de estar acompanhada ou por não querer pensar nas decisões que terá que tomar sozinha.
Conselhos para melhorar a segurança em crianças
- A rotina vai conseguir que tenha uma maior confiança: Já que lhe vai permitir a se adiantar ao que vem por aí. As decisões já estarão sendo tomadas e suas idéias organizadas.
- Aumentar sua autonomia: Ceder-lhe pouco a pouco a responsabilidade de tomar decisões sem que você tenha que dar a aprovação em cada detalhe vai ajudar a criança a demorar menos em se decidir. O ambiente é determinante para promover uma maior segurança se você sugerir alternativas para que decida entre duas coisas irá conseguir que ela desenvolva mais facilmente essa habilidade.
- Melhorar sua autoestima: Se não se decide é porque pensa que não tem a capacidade suficiente para fazê-lo ou pensa que não tomará a decisão mais acertada. Assim que motive o seu filho dizendo-lhe que pode consegui-lo e transmita a ele essa segurança que lhe falta.
- Reduza as críticas: Às vezes, a gente pode animá-lo para que faça algo, mas se não o fizer perfeitamente com como a gostaríamos é só mostrar o seu erro e como deveria tê-lo feito bem. Ao fazer isso podemos ajudar a criança a não se confundir. No entanto, em crianças inseguras essa exigência só conseguirá que ela desconfie que consiga fazê-lo bem e não volte a tentá-lo para não se sentir julgada.
Nuria G. Alonso de la Torre
Psicóloga infanto-juvenil
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