A eclampsia. Causas, riscos e prevenção na gravidez

Causas e riscos da eclampsia na gravidez e no parto

Vilma Medina, Diretora de Guiainfantil.com
Neste artigo
  1. O que é a eclampsia na gravidez? 
  2. Quais os fatores que desencadeiam a eclampsia na gravidez? 
  3. Prevenção com controles médicos 
  4. Riscos da eclampsia na gravidez e no parto 

A eclampsia é causada pela hipertensão durante a gravidez e é a fase grave da pré-eclampsia. Ela se caracteriza pela presença de convulsões e estados de coma, que são os sintomas que diferenciam a eclampsia da pré-eclampsia. 

Geralmente, pode aparecer no último trimestre da gravidez, durante as primeiras 24 horas desde o começo do parto ou durante o desenvolvimento do mesmo. Ainda que somente 5% dos casos de pré-eclampsia evoluem para a eclampsia, quando não está controlada é uma causa muito importante de morte materna. 

O que é a eclampsia na gravidez? 

Consiste no agravamento da hipertensão arterial da gravidez, quando afeta a vascularização cerebral. Nesse ponto, a paciente sofre convulsões e a doença deriva numa eclampsia, que é uma complicação muito grave para a vida da mãe e do feto. Atualmente, é pouco comum chegar a essa fase da doença, graças aos controles pré-natais que a maioria das gestantes realiza e pode ser detectada no início. Seu aparecimento provoca espasmos nos vasos sanguíneos do útero, bloqueando o fluxo de sangue ao feto, e, portanto, ocasionando uma falta de oxigênio que pode dar lugar ao sofrimento fetal. Nesse caso extremo, a mãe também corre perigo devido a uma possível complicação renal e a uma diminuição do oxigênio no cérebro. 

Quais os fatores que desencadeiam a eclampsia na gravidez? 

Ainda não foram descobertas as causas que desencadeiam a eclampsia, mas existem certos fatores que influenciam na doença como os antecedentes genéticos, a dieta, a morfologia dos vasos sanguíneos e certos fatores neurológicos. A eclampsia se apresenta depois de uma pré-eclampsia, que é uma complicação grave da gravidez caracterizada por uma pressão sanguínea alta, aumento de peso e a presença de proteínas na urina. 

A taxa da eclampsia é de aproximadamente 1 a cada 2.000 a 3.000 gravidezes, e, portanto, fica difícil predizer quais mulheres das que apresentam pré-eclampsia grave com pressão sanguínea alta, dores de cabeça, alterações na visão ou exames sanguíneos anormais, sofrerão as convulsões e a perda de consciência. No entanto, diversos estudos observaram que as seguintes características aumentam a probabilidade de que uma mulher sofra pré-eclampsia: primeira gravidez, gravidez em adolescentes, gravidezes tardias em mulheres com mais de 35 anos, ser de raça negra, carregar uma gravidez múltipla ou ter antecedentes de diabetes, hipertensão ou doença renal. 

Prevenção com controles médicos 

Evitar a eclampsia não é tarefa fácil, já que não existe nenhum método preventivo conhecido para essa doença. No entanto, é possível mantê-la controlada através de controles pré-natais precoces em todas as gestantes. A periodicidade desses exames permitirá o diagnóstico e o tratamento adequado da pré-eclampsia para evitar que aconteça a eclampsia. 

Riscos da eclampsia na gravidez e no parto 

A eclampsia aumenta o risco de descolamento prematuro da placenta e a doença pode dar lugar a um parto prematuro. A mortalidade materna na eclampsia gira em torno de 10 a 15%, ainda que a maioria das pacientes melhore consideravelmente nas seguintes 24 a 48 horas após iniciar o tratamento adequado. Pode ser necessário interromper a gravidez precocemente e realizar uma cesárea. 

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